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Marinho diz que governo não vai mudar projeto de reforma da previdência

Parlamentares têm criticado pontos como BPC e aposentadoria rural

Rogério Marinho, com Paulo Guedes, Onyx Lorenzoni e Rodrigo Maia em audiência pública nesta quarta-feira, 3, na CCJ da Câmara (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de abril de 2019 às 15h48.

Última atualização em 4 de abril de 2019 às 15h55.

São Paulo — O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse nesta quinta-feira, 4, que o governo não vai, por conta própria, "retirar nada do projeto" da reforma da Previdência. Segundo ele, essa seria uma função do Congresso Nacional.

"Agora o papel é do parlamento. Se os deputados resolverem tirar a capitalização individual, o BPC, o rural, tiram, mas acho que é um erro", afirmou em almoço na Fiesp.

Ele afirmou que uma nova campanha oficial pró-reforma deve ser lançada pelo governo em 10 dias. O secretário completou ainda que a reforma atinge grupos específicos e que essas pessoas "vão com força nas redes sociais", emendando que o cenário de desaprovação que se vê online não é o mesmo da realidade. Ele criticou ainda o discurso de "corporações" que, segundo eles, "dizem que estão afrontadas com o BPC e o rural mas estão preocupadas com próprios benefícios".

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), disse que esses dois pontos não "sobrevivem" à comissão especial. No momento, o texto ainda está na Comissão de Comissão e Justiça.

Durante esta quinta-feira, 4, o presidente Jair Bolsonaro encontrou líderes partidários, como ACM Neto, presidente do DEM, Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, e Gilberto Kassab, presidente do DEM. Os tucanos prometeram apoio, mas fazem questão de algumas alterações e vão se manter independentes do governo.

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