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Mantega volta a defender intervenções do governo no câmbio

“Se estivesse chegado em 1,30, a indústria brasileira estaria destruída”, afirmou

Guido Mantega: “Com o câmbio acima de 1,90, os empresários começam a sorrir” (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2012 às 20h07.

São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a criticar as intervenções que alguns países fizeram em suas taxas de câmbio – e defendeu a atuação brasileira para desvalorizar o real.

“Estávamos apanhando dos países que manipulavam o câmbio”, afirmou Mantega, em seminário. Segundo o Ministro, o câmbio valorizado é bom para quem quer viajar para o exterior, mas para os interesses da produção e geração de emprego é melhor que o câmbio esteja desvalorizado.

O ministro citou os países asiáticos como um exemplo de nações que manipulam o câmbio, barateando suas mercadorias. “Durante um tempo eram só asiáticos, o que dava para tolerar, mas quando entraram os grandes a coisa ficou complicada”, disse. “Os Estados Unidos querem recuperam sua economia às custas de outros mercados”, disse Mantega, citando o país como exemplo de grande que começou a modificar o câmbio.

O governo brasileiro, tentou discutir a guerra cambial nos organismos internacionais, como o G20. “Como não fomos ouvidos, começamos a tomar medidas de proteção”, disse. O ministro chutou que, se o Brasil não tivesse feito essas intervenções, o dólar estaria pareado com o real. “Se chegasse a 1,30, a indústria brasileira já estaria destruída”, afirmou.

“Com o câmbio acima de 1,90, os empresários começam a sorrir”, disse. O ministro afirmou que é necessário estimular os investimentos no país – que foram fracos em 2011. Nesse ano, o governo pretende aumentar em 11% os investimentos em relação ao ano passado.

Mantega participou hoje do seminário Brasil 2020 - Rumos da Economia, promovido pela revista Brasileiros, em São Paulo.

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São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a criticar as intervenções que alguns países fizeram em suas taxas de câmbio – e defendeu a atuação brasileira para desvalorizar o real.

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O ministro citou os países asiáticos como um exemplo de nações que manipulam o câmbio, barateando suas mercadorias. “Durante um tempo eram só asiáticos, o que dava para tolerar, mas quando entraram os grandes a coisa ficou complicada”, disse. “Os Estados Unidos querem recuperam sua economia às custas de outros mercados”, disse Mantega, citando o país como exemplo de grande que começou a modificar o câmbio.

O governo brasileiro, tentou discutir a guerra cambial nos organismos internacionais, como o G20. “Como não fomos ouvidos, começamos a tomar medidas de proteção”, disse. O ministro chutou que, se o Brasil não tivesse feito essas intervenções, o dólar estaria pareado com o real. “Se chegasse a 1,30, a indústria brasileira já estaria destruída”, afirmou.

“Com o câmbio acima de 1,90, os empresários começam a sorrir”, disse. O ministro afirmou que é necessário estimular os investimentos no país – que foram fracos em 2011. Nesse ano, o governo pretende aumentar em 11% os investimentos em relação ao ano passado.

Mantega participou hoje do seminário Brasil 2020 - Rumos da Economia, promovido pela revista Brasileiros, em São Paulo.

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