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Mantega responsabiliza FED por novo patamar do câmbio

Segundo o ministro, não há motivo para preocupação, já que "o câmbio atual é bem visto pela indústria"

Autoindústria: Mantega deu como exemplo o segmento automobilístico, que elevou em 20% suas vendas externas no primeiro semestre (REUTERS/Jason Lee)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 14h17.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira, 16, que o novo patamar do câmbio foi provocado basicamente pela perspectiva de início da redução de compra de ativos de US$ 85 bilhões mensal pelo Federal Reserve e queda do saldo positivo da balança comercial, gerado em parte pela desaceleração da China e mudanças nos preços de commodities. O ministro participa do Fórum Nacional da Indústria, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

"Câmbio volátil é um problema para alguns setores", destacou. "O câmbio atual é bem visto pela indústria", apontou, e disse que o "novo câmbio torna o setor produtivo brasileiro mais competitivo".

Ele citou que alguns setores da indústria já estão exportando mais e deu como exemplo o segmento automobilístico, que elevou em 20% suas vendas externas no primeiro semestre. "Não sei dizer para onde vai o câmbio", afirmou, ao responder se o atual patamar, ao redor de R$ 2,30, é avaliado por ele como confortável.

"Esse câmbio não é definitivo. O momento é de volatilidade. Vamos esperar que o câmbio tenha um patamar mais estabilizado", apontou. Mesmo assim, ele disse que o governo "tem muitas armas" para enfrentar essa volatilidade cambial. "Temos reservas muito elevadas, são US$ 372 bilhões, US$ 373 bilhões", disse. "Podemos ter intervenção de swap do BC e temos várias outras armas que podemos utilizar", comentou, sem especificá-las.

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Ele citou que alguns setores da indústria já estão exportando mais e deu como exemplo o segmento automobilístico, que elevou em 20% suas vendas externas no primeiro semestre. "Não sei dizer para onde vai o câmbio", afirmou, ao responder se o atual patamar, ao redor de R$ 2,30, é avaliado por ele como confortável.

"Esse câmbio não é definitivo. O momento é de volatilidade. Vamos esperar que o câmbio tenha um patamar mais estabilizado", apontou. Mesmo assim, ele disse que o governo "tem muitas armas" para enfrentar essa volatilidade cambial. "Temos reservas muito elevadas, são US$ 372 bilhões, US$ 373 bilhões", disse. "Podemos ter intervenção de swap do BC e temos várias outras armas que podemos utilizar", comentou, sem especificá-las.

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