Economia

Mantega não irá à reunião do FMI por causa da eleição

Ministro disse que seus comentários serão repetidos na reunião do FMI pelo secretário de Assuntos Internacionais do ministério, Carlos Márcio Cozendey


	Ministro da Fazenda, Guido Mantega: "Há uma frustração da economia mundial"
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Ministro da Fazenda, Guido Mantega: "Há uma frustração da economia mundial" (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 16h19.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou nesta terça-feira, 7, que não participará da reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) essa semana por conta do segundo turno das eleições.

"Infelizmente eu não irei, porque precisamos estar todos aqui no Brasil por causa do segundo turno das eleições", explicou, ao iniciar entrevista para comentar o relatório do Fundo, divulgado hoje sobre a economia mundial.

Mantega disse que seus comentários serão repetidos na reunião do FMI pelo secretário de Assuntos Internacionais do ministério, Carlos Márcio Cozendey.

Mantega disse que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também participará do encontro.

O ministro destacou que a revisão pelo FMI da previsão de crescimento da economia mundial se deve a uma frustração nas próprias estimativas do organismo.

"A economia vem crescendo menos que o projetado pelo próprio fundo. O fundo contava com uma recuperação das economias avançadas e um desempenho melhor dos emergentes. E nada disso aconteceu", afirmou.

Mantega disse que Estados Unidos e Reino Unido estão um pouco melhores, mas que os demais frustraram as expectativas, como a União Europeia e o Japão, que não estão crescendo.

"O Fundo diz que o primeiro semestre foi desapontador em termos de crescimento e vale para os países avançados. E em função disso, o FMI fez sua revisão", disse Mantega.

Ele lembrou que o FMI reduziu para 3,3% a previsão de expansão do PIB esse ano para a economia mundial e para 3,9%, em 2015.

"Há uma frustração da economia mundial", disse.

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