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Brasil pode engatar novo ciclo de crescimento, diz Mantega

"Com o mundo melhorando nos próximos anos, o Brasil tem plena condição de engatar novo ciclo de crescimento", afirmou o miniatro

Guido Mantega: ministro fez uma defesa da política econômica nos últimos anos (Chico Ferreira/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 17h09.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , avaliou nesta quinta-feira, 4, que a crise mundial está chegando ao fim e disse que praticamente não houve crise para a população brasileira de média e baixa renda.

"Creio que estamos chegando perto do fim dessa crise mundial", disse, acrescentando que o processo será mais rápido quando países europeus "deixarem o imobilismo" e tomarem medidas eficazes para gerar empregos necessários.

"Com o mundo melhorando nos próximos anos, o Brasil tem plena condição de engatar novo ciclo de crescimento", afirmou.

O ministro fez uma defesa da política econômica nos últimos anos, enquanto esteve à frente da pasta.

"Meu grande orgulho é ter liderado a economia brasileira na mais grave crise brasileira em 80 anos", afirmou, acrescentando que entregará a economia mais sólida do que recebeu.

"É um grande orgulho para nós dizer que para a população brasileira média e baixa renda praticamente não houve crise."

"Quando a crise de 2008 começou, estávamos preparados para enfrentá-la", disse. O ministro argumentou que situação fiscal era sólida e o mercado interno era vigoroso.

"Pela primeira vez em muitas décadas o Brasil não tombou diante de crise internacional", disse. "Enquanto países cortaram investimentos e geraram desemprego, fizemos corajosa política anticíclica."

O ministro comparou mais uma vez a situação do mercado de trabalho no Brasil e em outros países e elogiou a situação do emprego no Brasil.

"Nesse longo período no governo, tenho certeza que fomos bem-sucedidos na missão de desenvolver nossa economia", disse.

No início do discurso, Mantega adiantou que faria uma avaliação do que foi o período dele no governo petista. "Nesses anos, o Brasil avançou muito em todas as áreas, deixando de ser economia frágil para se tornar a sétima economia do mundo", disse.

O ministro disse que, apesar dos anos de crise mundial, há um "saldo positivo de transformação".

"Nos anos 2000, entramos no governo com economia abalada. As reservas mal davam para pagar dois meses de importação. Naquela época, o Brasil estava de pires na mão, pedindo empréstimos e as bênçãos do FMI".

Mantega afirmou que, hoje, as reservas são maiores que a divida externa.

O ministro fez várias comparações com o governo de Fernando Henrique Cardoso, anterior ao período petista no poder.

"Naquela época, faltava emprego e os jovens tinham poucas expectativas de trabalho. Arregaçamos as mangas e implementamos projeto que acelerou crescimento, gerou empregos com carteira assinada e criou condições mais humanas".

Mantega destacou as transformações sociais e disse, mais uma vez, que a renda do brasileiro subiu nos últimos anos e, portanto, a pobreza caiu.

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Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , avaliou nesta quinta-feira, 4, que a crise mundial está chegando ao fim e disse que praticamente não houve crise para a população brasileira de média e baixa renda.

"Creio que estamos chegando perto do fim dessa crise mundial", disse, acrescentando que o processo será mais rápido quando países europeus "deixarem o imobilismo" e tomarem medidas eficazes para gerar empregos necessários.

"Com o mundo melhorando nos próximos anos, o Brasil tem plena condição de engatar novo ciclo de crescimento", afirmou.

O ministro fez uma defesa da política econômica nos últimos anos, enquanto esteve à frente da pasta.

"Meu grande orgulho é ter liderado a economia brasileira na mais grave crise brasileira em 80 anos", afirmou, acrescentando que entregará a economia mais sólida do que recebeu.

"É um grande orgulho para nós dizer que para a população brasileira média e baixa renda praticamente não houve crise."

"Quando a crise de 2008 começou, estávamos preparados para enfrentá-la", disse. O ministro argumentou que situação fiscal era sólida e o mercado interno era vigoroso.

"Pela primeira vez em muitas décadas o Brasil não tombou diante de crise internacional", disse. "Enquanto países cortaram investimentos e geraram desemprego, fizemos corajosa política anticíclica."

O ministro comparou mais uma vez a situação do mercado de trabalho no Brasil e em outros países e elogiou a situação do emprego no Brasil.

"Nesse longo período no governo, tenho certeza que fomos bem-sucedidos na missão de desenvolver nossa economia", disse.

No início do discurso, Mantega adiantou que faria uma avaliação do que foi o período dele no governo petista. "Nesses anos, o Brasil avançou muito em todas as áreas, deixando de ser economia frágil para se tornar a sétima economia do mundo", disse.

O ministro disse que, apesar dos anos de crise mundial, há um "saldo positivo de transformação".

"Nos anos 2000, entramos no governo com economia abalada. As reservas mal davam para pagar dois meses de importação. Naquela época, o Brasil estava de pires na mão, pedindo empréstimos e as bênçãos do FMI".

Mantega afirmou que, hoje, as reservas são maiores que a divida externa.

O ministro fez várias comparações com o governo de Fernando Henrique Cardoso, anterior ao período petista no poder.

"Naquela época, faltava emprego e os jovens tinham poucas expectativas de trabalho. Arregaçamos as mangas e implementamos projeto que acelerou crescimento, gerou empregos com carteira assinada e criou condições mais humanas".

Mantega destacou as transformações sociais e disse, mais uma vez, que a renda do brasileiro subiu nos últimos anos e, portanto, a pobreza caiu.

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