Mais de 20 países aguardam novo banco internacional da China
BAII pode superar o Banco Asiático de Desenvolvimento, criado pelo Japão em 1966
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2015 às 16h22.
Mais de 20 países aguardam adesão ao Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII), informou hoje (19) o presidente da instituição financeira internacional proposta por Pequim .
"Temos 57 países (potenciais membros fundadores) e, segundo o que sei, mais 20 estão em lista de espera", disse o presidente do BAII, Jin Liqun, numa conferência em Cingapura, sem detalhar quais os países.
"Estou certo que mais nações estão interessadas em aderir", acrescentou Jin, ex-vice-ministro chinês das Finanças, eleito em agosto pelos países membros.
O BAII pode superar o Banco Asiático de Desenvolvimento, criado pelo Japão em 1966, e que conta com 67 membros, 19 dos quais exteriores à região da Ásia-Pacífico.
Proposto pelo presidente chinês, Xi Jinping, em 2013, o BAAI é visto como uma reação do governo chinês ao que considera o domínio norte-americano e europeu em instituições globais como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.
Segundo Jin Liqun, 57 países de cinco continentes estão aprovados como membros fundadores, mas sete aguardam ainda a respectiva "autorização interna".
Entre as grandes economias do planeta, apenas Estados Unidos , Canadá e Japão não fazem parte, mas Jin Liqun lembrou que "as portas estão abertas".
"Em alguns países será preciso tempo até que cheguem a um consenso interno. Temos sido pacientes. Quando se decidirem, é só fazer uma chamada que nós tratamos do resto", acrescentou.
O banco terá sede em Pequim e deverá ser estabelecido até ao final de 2015 com um capital de 100.000 milhões de dólares.
A China é o maior acionista, com uma participação de cerca de 30% do capital, seguida pela índia e Rússia.
Portugal, que em 29 de junho assinou o acordo constitutivo do BAII, tornando-se membro fundador, tem participação de cerca de 11,6 milhões de euros.
O Brasil, o outro país de língua portuguesa a integrar a instituição, é o nono maior acionista, com uma participação de 2,87 mil milhões de euros.
No "top 10" dos principais investidores constam ainda a Alemanha, França e Reino Unido, países membros da União Europeia.
Mais de 20 países aguardam adesão ao Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII), informou hoje (19) o presidente da instituição financeira internacional proposta por Pequim .
"Temos 57 países (potenciais membros fundadores) e, segundo o que sei, mais 20 estão em lista de espera", disse o presidente do BAII, Jin Liqun, numa conferência em Cingapura, sem detalhar quais os países.
"Estou certo que mais nações estão interessadas em aderir", acrescentou Jin, ex-vice-ministro chinês das Finanças, eleito em agosto pelos países membros.
O BAII pode superar o Banco Asiático de Desenvolvimento, criado pelo Japão em 1966, e que conta com 67 membros, 19 dos quais exteriores à região da Ásia-Pacífico.
Proposto pelo presidente chinês, Xi Jinping, em 2013, o BAAI é visto como uma reação do governo chinês ao que considera o domínio norte-americano e europeu em instituições globais como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.
Segundo Jin Liqun, 57 países de cinco continentes estão aprovados como membros fundadores, mas sete aguardam ainda a respectiva "autorização interna".
Entre as grandes economias do planeta, apenas Estados Unidos , Canadá e Japão não fazem parte, mas Jin Liqun lembrou que "as portas estão abertas".
"Em alguns países será preciso tempo até que cheguem a um consenso interno. Temos sido pacientes. Quando se decidirem, é só fazer uma chamada que nós tratamos do resto", acrescentou.
O banco terá sede em Pequim e deverá ser estabelecido até ao final de 2015 com um capital de 100.000 milhões de dólares.
A China é o maior acionista, com uma participação de cerca de 30% do capital, seguida pela índia e Rússia.
Portugal, que em 29 de junho assinou o acordo constitutivo do BAII, tornando-se membro fundador, tem participação de cerca de 11,6 milhões de euros.
O Brasil, o outro país de língua portuguesa a integrar a instituição, é o nono maior acionista, com uma participação de 2,87 mil milhões de euros.
No "top 10" dos principais investidores constam ainda a Alemanha, França e Reino Unido, países membros da União Europeia.