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Maia prevê aprovar Previdência no fim de junho ou começo de julho

O presidente da Câmara afirmou ainda que, resolvendo algumas questões pendentes, é possível construir "maioria consistente"

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, coordena reunião de líderes partidários (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de junho de 2019 às 18h02.

Última atualização em 3 de junho de 2019 às 18h05.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), previu nesta segunda-feira, 3, que a Casa deve aprovar a reforma da Previdência no fim de junho ou no início de julho. Ele disse que está inclusive cancelando viagens de parlamentares programadas para depois de 20 de junho para garantir o quórum necessário.

Maia afirmou que começou esta semana a falar com lideranças para ver a questão dos votos no plenário. "Não podemos ir para o plenário com o risco de perder", disse.

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Para ele, é preciso ter 350 votos contabilizados para assegurar uma aprovação com folga. Uma mudança na Constituição precisa de 308 votos em dois turnos para ser aprovada na Casa.

O presidente da Câmara afirmou ainda que, resolvendo algumas questões pendentes, como a permanência de Estados e municípios, a transição para servidores públicos e o abono salarial, é possível construir "maioria consistente".

Ele não detalhou quaisquer mudanças, mas, questionado sobre uma possível retirada da mudança no pagamento do abono salarial, ele disse que "não vai sair". A proposta do governo restringe o pagamento do benefício a quem ganha até um salário mínimo - hoje ele é repassado a trabalhadores que ganham até dois salários.

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