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Maia diz que não foi pedir para Meirelles mudança em Previdência

O presidente da Câmara dos Deputados e o ministro da Fazenda se reuniram nesta sexta-feira para discutir ponto a ponta da reforma

Encontro: "pedi a reunião para discutir ponto a ponto toda a reforma, principalmente aquilo que tem gerado mais polêmica", afirmou Maia (./Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de março de 2017 às 13h24.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer aprovar a reforma da Previdência na segunda quinzena de abril no plenário da Casa.

Após se reunir por quase duas horas com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, Maia disse que a votação de reformas será decisiva na Câmara no primeiro semestre.

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O presidente negou que tenha discutido a flexibilização de pontos da reforma da Previdência com Meirelles. "Pedi a reunião para discutir ponto a ponto toda a reforma, principalmente aquilo que tem gerado mais polêmica", afirmou.

"Não viemos pedir mudança em nenhum ponto, o que queremos é clareza em cada ponto polêmico para que possamos fazer defesa pública da votação que é a mais importante que o Brasil terá neste ano.

Maia disse que o estabelecimento de uma idade mínima não é "ponto polêmico" porque a regra de 65 anos já existe na maioria dos países. Já a regra de transição, para o presidente, será sempre polêmica.

"Quem ficar fora da nova regra vai sempre reclamar. Até semana passada eu defendia que podia ter um período um pouco maior, mas fui convencido de que não é necessário", completou.

Ele também ressaltou a necessidade de mudanças na aposentadoria rural, porque é necessário que todos participem e disse que a taxação será baixa.

Para Maia, a proposta do governo de endurecer regras para o Benefício de Prestação Continuada também está no caminho correto. "Não vai ter fórmula mágica", acrescentou.

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