Exame Logo

Luxemburgo aceitará mudar sigilo bancário a partir de 2015

A UE enfrenta uma grande pressão para que seu sistema financeiro seja modificado para não possibilitar mais oportunidades de fraude fiscal

Jean-Claude Juncker: "nossa praça financeira não vive do dinheiro sujo nem da fraude fiscal", insistiu (©AFP / John Thys)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 09h06.

Luxemburgo - Luxemburgo, que enfrenta uma grande pressão para que seu sistema financeiro seja modificado para não possibilitar mais oportunidades de fraude fiscal, terá uma legislação de trocas automáticas de dados bancários com os sócios da União Europeia (UE) a partir de 2015, informou o primeiro-ministro, Jean-Claude Junker.

"Poderemos introduzir o intercâmbio automático (de dados bancários) sem risco algum a partir de janeiro de 2015", disse Junker.

O importante setor financeiro luxemburguês - que segundo os críticos atrai capitais com a garantia do sigilo bancário - está preparado para modificar as normas de funcionamento, segundo o primeiro-ministro.

"O setor financeiro não depende exclusivamente do sigilo bancário. E com as novas normas não ficaremos no escuro", disse.

"Nossa praça financeira não vive do dinheiro sujo nem da fraude fiscal", insistiu, admitindo que o país enfrentou uma forte pressão dos Estados Unidos.

Veja também

Luxemburgo - Luxemburgo, que enfrenta uma grande pressão para que seu sistema financeiro seja modificado para não possibilitar mais oportunidades de fraude fiscal, terá uma legislação de trocas automáticas de dados bancários com os sócios da União Europeia (UE) a partir de 2015, informou o primeiro-ministro, Jean-Claude Junker.

"Poderemos introduzir o intercâmbio automático (de dados bancários) sem risco algum a partir de janeiro de 2015", disse Junker.

O importante setor financeiro luxemburguês - que segundo os críticos atrai capitais com a garantia do sigilo bancário - está preparado para modificar as normas de funcionamento, segundo o primeiro-ministro.

"O setor financeiro não depende exclusivamente do sigilo bancário. E com as novas normas não ficaremos no escuro", disse.

"Nossa praça financeira não vive do dinheiro sujo nem da fraude fiscal", insistiu, admitindo que o país enfrentou uma forte pressão dos Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:BancosEuropaFinançasFraudesgestao-de-negociosTransparênciaUnião Europeia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame