Economia

Lupi diz que ano eleitoral não pode impedir mínimo mais justo

Ao defender o aumento de 9,67% do salário mínimo em ano eleitoral, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou nesta quinta-feira (7) que a proximidade do pleito não pode ser um “impeditivo” para um valor mais justo.   “Não posso responsabilizar a população”, afirmou o ministro. “Se é ano eleitoral, paciência, não podemos […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Ao defender o aumento de 9,67% do salário mínimo em ano eleitoral, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou nesta quinta-feira (7) que a proximidade do pleito não pode ser um “impeditivo” para um valor mais justo.

“Não posso responsabilizar a população”, afirmou o ministro. “Se é ano eleitoral, paciência, não podemos parar a máquina administrativa”, acrescentou.

Desde o dia 1º de janeiro, estão em vigor os reajustes do salário mínimo, que passou de R$ 465 para R$ 510, e do seguro-desemprego, que agora está entre R$ 841,89 e R$ 954,21.

Para Lupi, 2010 será o melhor ano de todo o governo Luiz Inácio Lula da Silva. Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, ele voltou a dizer que a expectativa para este ano é de que cerca de 2 milhões de empregos com carteira assinada sejam criados.

Sobre a geração de mais de 1,4 milhão de postos de trabalho até novembro de 2009, Lupi avaliou que o número demonstra que o país estava preparado para enfrentar a crise financeira internacional. Ele lembrou que os Estados Unidos chegaram a “comemorar” a perda de “apenas” 80 mil empregos no ano passado. Segundo o ministro, um saldo de mais de 1 milhão de vagas é “uma amostra inequívoca da força da economia nacional”.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Produção industrial cresce 0,1% em agosto, com recuperação do petróleo

STF retoma hoje julgamento do Reintegra e ação pode ter impacto de R$ 49,9 bi para União

Ministério da Fazenda divulga bets liberadas no Brasil; veja lista

Moody’s eleva nota de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1 e mantém perspectiva positiva