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Lula pede que FMI e Banco Mundial abandonem dogmas obsoletos

Brasília – Ao discursar hoje (7) na recepção à presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), afirmando que as duas instituições precisam abandonar “dogmas obsoletos” e “condicionalidades nefastas”. “O Brasil não se tornou credor desses organismos para que as […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília – Ao discursar hoje (7) na recepção à presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), afirmando que as duas instituições precisam abandonar “dogmas obsoletos” e “condicionalidades nefastas”.

“O Brasil não se tornou credor desses organismos para que as coisas continuassem como antes”, afirmou o presidente.

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Lula também cobrou reformas “profundas” no FMI e no Banco Mundial para que os países em desenvolvimento possam ter voz ativa na definição de seu futuro. Segundo ele, esse será o compromisso que os países do Bric – grupo formado pelo Brasil, pela Índia, Rússia e China – renovarão na próxima semana num encontro em Brasília. E será também a mensagem que o Brasil levará às próximas reuniões do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo).

A presidente da liberiana iniciou hoje visita ao Brasil, a convite do presidente Lula. Ellen Johnson-Sirleaf, que fica no país até a próxima segunda-feira (12), é a primeira chefe de estado liberiana que visita o Brasil. A Libéria é um país da África Ocidental que foi fundada no século 19 por escravos libertados dos Estados Unidos.

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