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Lula indica três novos diretores para o Banco Central; veja quem são

As indicações precisam ser aprovadas pelo Senado

Banco Central: política fiscal expansionista pressiona a inflação e deve levar a aumento de juros (Leandro Fonseca/Exame)
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 29 de novembro de 2024 às 17h11.

Última atualização em 29 de novembro de 2024 às 17h16.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhará na próxima semana o nome de três novos diretores do Banco Central. A informação foi dada pelo próprio BC nesta sexta-feira, 29.

Os indicados são:

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As indicações precisam ser aprovadas pelo Senado. Caso isso ocorra em 2024, os indicados passarão a exercer o cargo de diretor do Banco Central do Brasil a partir de 1° de janeiro de 2025.

Em coletiva de imprensa na quinta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) afirmou que a agenda do Senado incluirá a votação de indicações de autoridades como o Banco Central. Todas as votações estão previstas para ocorrer nas comissões no dia 11 de dezembro.

Nilton David

Atualmente é chefe de Operações Tesouraria do Banco Bradesco. Tem grande experiência no mercado financeiro, tendo trabalhado em diversas instituições no Brasil e no exterior. É graduado em Engenharia de Produção pela Escola de Engenharia Politécnica da Universidade de São Paulo - USP.

Izabela Moreira Correa

É servidora do Banco Central do Brasil desde 2006 e a atual Secretária de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União. Foi pesquisadora de pós-doutorado na Escola de Governo da Universidade de Oxford e possui doutorado em Governo pela London School of Economics and Political Science (2017). É mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e graduada em administração pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro.

Gilneu Francisco Astolfi Vivan

É servidor do Banco Central do Brasil desde 1994, atualmente é chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor). Mestre e bacharel em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Até o início de 2024, atuou como chefe do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro Nacional. Também representou o Brasil em diversos grupos internacionais, tais como Analytical Group on Vulnerabilities, do Financial Stability Board, responsável por avaliar as ameaças ao sistema financeiro mundial.

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