Economia

Lula afirma que não forçará aplicativos a assinar carteira dos entregadores

Presidente criticou também as condições precários de trabalhos aos profissionais da categoria

Lula: presidente participa da Assembleia da ONU, em Nova York (TIMOTHY A. CLARY/Getty Images)

Lula: presidente participa da Assembleia da ONU, em Nova York (TIMOTHY A. CLARY/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 25 de setembro de 2023 às 16h14.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira 25, que não pretender forçar as plataformas a assinar a carteira profissional de pessoas que trabalham por meio delas, como entregadores de aplicativos.

"Queremos tentar criar a ideia de que é possível a gente criar, nesse mundo digitalizado, em que a maioria dos trabalhadores não conhece nem o seu patrão, o emprego decente, para que as pessoas possam se tratar de forma adequada", disse o presidente da República.

Fique por dentro das últimas notícias no Telegram da Exame. Inscreva-se gratuitamente

"Essas pessoas que trabalham em plataformas, muitos meninos que trabalham de bicicleta, trabalham de motocicleta, muitas vezes não têm banheiro", afirmou Lula.

"Essa gente tem que ser tratada com respeito. O que nós queremos é isso, não é que nós queremos obrigá-los a trabalhar com uma carteira assinada. Ele tem o direito de querer ser empreendedor individual, mas ele também tem o direito de ser tratado de forma decente", disse Lula.

O presidente brasileiro esteve em Nova York na semana passada para a Assembleia-Geral da ONU. Na viagem, também se encontrou com o presidente americano, Joe Biden. Os dois lançaram uma iniciativa para promover direitos trabalhistas.

Acompanhe tudo sobre:Luiz Inácio Lula da SilvaONU

Mais de Economia

STF prorroga até setembro prazo de suspensão da desoneração da folha

FGTS tem lucro de R$ 23,4 bi em 2023, maior valor da história

Haddad diz que ainda não apresentou proposta de bloqueio de gastos a Lula

FMI confirma sua previsão de crescimento mundial para 2024 a 3,2%

Mais na Exame