Lobão reconhece diferença em indenização de Três Irmãos
A Cesp cobra um valor de R$ 3,8 bilhões, enquanto o governo oferece R$ 1,7 bilhão
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2013 às 16h20.
Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta segunda-feira, 14, que o conflito entre o governo e a diretoria da Cesp a respeito da indenização pela usina hidrelétrica de Três Irmãos é normal. A Cesp cobra um valor de R$ 3,8 bilhões, enquanto o governo oferece R$ 1,7 bilhão.
"Obviamente existe uma diferença de preços entre o concessionário e o poder concedente. O concessionário valoriza, o que é normal, e o poder concedente faz cálculos conforme seus critérios", afirmou.
Segundo Lobão, o governo vai considerar o valor novo de reposição, que representa quanto sairia construir uma usina igual pelos preços de hoje.
Na semana passada, o secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, esteve no ministério para saber como o governo chegou ao número de R$ 1,7 bilhão.
Acionista majoritário da usina, o governo paulista quer que a União inclua na indenização o valor das eclusas que foram construídas na usina, mas Lobão sinalizou que isso não deve acontecer.
"As eclusas não fazem parte da usina, dizem respeito ao transporte fluvial. Então, terão de ser tratadas de outro modo", afirmou. "Usina é para ser usina, produzir energia, não para servir de eclusa."
Lobão afirmou que, se as eclusas fossem incluídas no passivo da usina, o custo para indenizá-las teria que ser incluído na tarifa de energia, "o que não queremos fazer". Segundo ele, o Ministério dos Transportes vai estudar a questão.
Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta segunda-feira, 14, que o conflito entre o governo e a diretoria da Cesp a respeito da indenização pela usina hidrelétrica de Três Irmãos é normal. A Cesp cobra um valor de R$ 3,8 bilhões, enquanto o governo oferece R$ 1,7 bilhão.
"Obviamente existe uma diferença de preços entre o concessionário e o poder concedente. O concessionário valoriza, o que é normal, e o poder concedente faz cálculos conforme seus critérios", afirmou.
Segundo Lobão, o governo vai considerar o valor novo de reposição, que representa quanto sairia construir uma usina igual pelos preços de hoje.
Na semana passada, o secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, esteve no ministério para saber como o governo chegou ao número de R$ 1,7 bilhão.
Acionista majoritário da usina, o governo paulista quer que a União inclua na indenização o valor das eclusas que foram construídas na usina, mas Lobão sinalizou que isso não deve acontecer.
"As eclusas não fazem parte da usina, dizem respeito ao transporte fluvial. Então, terão de ser tratadas de outro modo", afirmou. "Usina é para ser usina, produzir energia, não para servir de eclusa."
Lobão afirmou que, se as eclusas fossem incluídas no passivo da usina, o custo para indenizá-las teria que ser incluído na tarifa de energia, "o que não queremos fazer". Segundo ele, o Ministério dos Transportes vai estudar a questão.