Lobão rebate analistas e nega racionamento de energia
Durante reunião com a diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ministro afirmou aos presentes que eles recebem uma grande carga de "desinformação"
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2014 às 16h20.
Brasília - O ministro de Minas e Energia , Edison Lobão, disse nesta terça-feira, 27, que o país não terá que passar por um racionamento de energia , apesar de diversos especialistas no setor elétrico dizerem o contrário.
Durante reunião com a diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Lobão afirmou aos presentes que eles recebem uma grande carga de "desinformação".
"Especialistas que respeito, e alguns até admiro por sua competência, contam informações diferentes das que estou oferecendo", afirmou o ministro.
"Mas contamos, no setor elétrico do governo, com especialistas igualmente responsáveis, competentes e que dizem exatamente o contrário deles, e eles nos asseguram que não teremos nenhum percalço, a despeito das dificuldades climáticas pelas quais estamos passando neste momento", acrescentou.
"Não tenham a menor dúvida daquilo que estamos dizendo."
O ministro disse que o sistema elétrico brasileiro passou por uma "prova de fogo", com a pior seca dos últimos 80 anos, o que reduziu o nível dos reservatórios das hidrelétricas.
Lobão disse que esse quadro foi suficiente para que alguns especialistas anunciassem o "caos", repetindo o ano de 2001, quando o país passou por um racionamento de energia.
"Se apressaram em anunciar que, assim como em 2001, haveria racionamento de energia em todo o País, mas isso felizmente não aconteceu e não ocorrerá. E com a graça de Deus, mesmo em um futuro distante, não ocorrerá", reiterou Lobão.
O ministro disse que os gargalos que o Sistema Interligado Nacional (SIN) tinha em 2001 foram totalmente eliminados.
Segundo ele, embora houvesse sobra de energia em algumas regiões naquela época, o sistema não tinha capacidade para transmiti-la para outras regiões.
"Mas hoje temos geração suficiente e transmissão adequada para atender os interesses do País."
Segundo ele, a capacidade de transmissão de energia entre as regiões brasileiras triplicou e, em alguns casos, até quadruplicou.
O ministro disse ainda que o setor elétrico deve receber R$ 260 bilhões em investimentos até 2022, dos quais 77% em geração e 23% em transmissão.
Brasília - O ministro de Minas e Energia , Edison Lobão, disse nesta terça-feira, 27, que o país não terá que passar por um racionamento de energia , apesar de diversos especialistas no setor elétrico dizerem o contrário.
Durante reunião com a diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Lobão afirmou aos presentes que eles recebem uma grande carga de "desinformação".
"Especialistas que respeito, e alguns até admiro por sua competência, contam informações diferentes das que estou oferecendo", afirmou o ministro.
"Mas contamos, no setor elétrico do governo, com especialistas igualmente responsáveis, competentes e que dizem exatamente o contrário deles, e eles nos asseguram que não teremos nenhum percalço, a despeito das dificuldades climáticas pelas quais estamos passando neste momento", acrescentou.
"Não tenham a menor dúvida daquilo que estamos dizendo."
O ministro disse que o sistema elétrico brasileiro passou por uma "prova de fogo", com a pior seca dos últimos 80 anos, o que reduziu o nível dos reservatórios das hidrelétricas.
Lobão disse que esse quadro foi suficiente para que alguns especialistas anunciassem o "caos", repetindo o ano de 2001, quando o país passou por um racionamento de energia.
"Se apressaram em anunciar que, assim como em 2001, haveria racionamento de energia em todo o País, mas isso felizmente não aconteceu e não ocorrerá. E com a graça de Deus, mesmo em um futuro distante, não ocorrerá", reiterou Lobão.
O ministro disse que os gargalos que o Sistema Interligado Nacional (SIN) tinha em 2001 foram totalmente eliminados.
Segundo ele, embora houvesse sobra de energia em algumas regiões naquela época, o sistema não tinha capacidade para transmiti-la para outras regiões.
"Mas hoje temos geração suficiente e transmissão adequada para atender os interesses do País."
Segundo ele, a capacidade de transmissão de energia entre as regiões brasileiras triplicou e, em alguns casos, até quadruplicou.
O ministro disse ainda que o setor elétrico deve receber R$ 260 bilhões em investimentos até 2022, dos quais 77% em geração e 23% em transmissão.