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Lloyds espera manutenção da Selic

Na avaliação dos analistas do Lloyds TSB, o Comitê de Política Monetária (Copom) tem na balança duas alternativas: ou retoma a tendência de queda da taxa básica de juros, ou a mantém nos atuais 18,5%. "Existem motivos para que o BC retome a trajetória de queda interrompida em abril, assim como para deixar inalterado o […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h01.

Na avaliação dos analistas do Lloyds TSB, o Comitê de Política Monetária (Copom) tem na balança duas alternativas: ou retoma a tendência de queda da taxa básica de juros, ou a mantém nos atuais 18,5%. "Existem motivos para que o BC retome a trajetória de queda interrompida em abril, assim como para deixar inalterado o patamar atual. A questão é saber quais variáveis terão maior relevância para a decisão", afirma o relatório semanal da instituição. Entretanto, a expectativa dos analistas é que a taxa seja mantida, com viés de baixa.

As principais variáveis a favor da queda do juro básico são:

a) a elevação do ponto médio da meta inflacionária de 2003, de 3,25% para 4%, com teto de 6,5% (acima dos 5,25% anteriores);

b) o núcleo de inflação (IPCA) caiu de 0,51% em maio para 0,40% em junho, o menor patamar desde dezembro de 2000 (0,36%), que confirma a desaceleração dos preços livres;

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c) o nível de atividade emite sinais de fragilidade, com destaque para a queda dessazonalizada de 5,1% da produção industrial em maio frente a abril.

Já as variáveis para a manutenção da taxa são basicamente duas:

a) o dólar -- cuja valorização foi um fator impeditivo à queda do juro básico na última reunião do Copom -- subiu de R$ 2,67 para perto de R$ 2,85 nesta segunda-feira (15/07) e exerce pressões inflacionárias potenciais que não podem ser desprezadas, apesar do fraco nível de atividade;

b) a inflação acumulada em 12 meses até junho está em 7,67% e a redução necessária no segundo semestre para atingir ao menos o teto da meta deste ano (5,5%) é considerável. Ainda que a política monetária atual tenha maior impacto potencial sobre a inflação do próximo ano, o índice inflacionário corrente é um elemento a considerar.

Para ler o relatório completo do Lloyds TSB, clique ao lado.

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