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Líderes criticam articulação do governo e dão sinais negativos sobre PEC

"Não há base ainda para aprovar a Previdência. Há apenas os votos do PSL", disse o líder do PRB

Presidente Jair Bolsonaro com ministros e os presidentes da Câmara e do Senado para entrega da proposta do governo para reforma da Previdência 20/02/2019 (Marcos Correa/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de março de 2019 às 19h49.

Última atualização em 12 de março de 2019 às 11h04.

Brasília - Líderes da Câmara criticaram a articulação do governo, que tenta negociar cargos com o Congresso para aprovação da Nova Previdência, e também deram sinais negativos sobre a aprovação da PEC, refutando declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que faltariam poucos votos para passar a medida.

O líder do PRB, Jhonantan de Jesus (RR), afirmou que, do jeito como está posta hoje, seu partido votaria contra a PEC. "Não há base ainda para aprovar a Previdência. Há apenas os votos do PSL", disse. Ele insinuou também que o partido espera saber a quais cargos terá direito para avançar nas tratativas sobre a proposta. Para ele, o governo precisa ceder para criar sua base. As declarações foram feitas pelo líder do PRB ao chegar na residência oficial da presidência Câmara para reunião das lideranças.

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O líder da Oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), por sua vez, classificou como "escandalosa" a tentativa do governo de negociar cargos para aprovar a Previdência. Ele criticou também a PEC do Pacto federativo. Para ele, a medida pode comprometer a destinação de recursos para áreas como saúde e educação.

Já o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), disse que seu partido é a favor da Previdência, mas que há uma questão fechada sobre o BPC. Os tucanos não querem que haja mudança nas regras e reforçou que o impacto fiscal previsto para esse ponto é praticamente nulo.

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