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Levy só pode assumir no Banco Mundial a partir de junho

Ele precisa aguardar uma "quarentena" de seis meses, antes de assumir o novo posto em Washington

Joaquim Levy: o ex-minsitro da Fazenda precisa aguardar uma "quarentena" de seis meses, antes de assumir o novo posto em Washington (REUTERS/Guadalupe Pardo)
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 09h15.

Brasília - O ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy , só pode assumir o cargo de diretor financeiro do Banco Mundial, a partir do final de junho, seis meses após deixar o comando da economia do país.

A decisão foi tomada nesta quinta-feira, pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que vai notificar o ex-ministro, informando que ele precisa aguardar uma "quarentena" de seis meses, antes de assumir o novo posto em Washington.

No dia 11 de janeiro, o Banco Mundial anunciou que Levy seria o seu novo diretor. A posse está prevista para 1º fevereiro.

De acordo com a resolução da comissão de ética, pelo fato de Levy ter ocupado o Ministério da Fazenda e ter informações privilegiadas sobre a economia do País, haverá conflito de interesse se ele assumir a direção no Banco Mundial antes de cumprir a quarentena.

Levy já havia sido questionado pela comissão sobre sua decisão, mas não atendeu aos pedidos de informações. A avaliação da comissão é que o ex-ministro deveria ter consultado a comissão antes de aceitar o convite do Banco Mundial .

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A decisão foi tomada nesta quinta-feira, pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que vai notificar o ex-ministro, informando que ele precisa aguardar uma "quarentena" de seis meses, antes de assumir o novo posto em Washington.

No dia 11 de janeiro, o Banco Mundial anunciou que Levy seria o seu novo diretor. A posse está prevista para 1º fevereiro.

De acordo com a resolução da comissão de ética, pelo fato de Levy ter ocupado o Ministério da Fazenda e ter informações privilegiadas sobre a economia do País, haverá conflito de interesse se ele assumir a direção no Banco Mundial antes de cumprir a quarentena.

Levy já havia sido questionado pela comissão sobre sua decisão, mas não atendeu aos pedidos de informações. A avaliação da comissão é que o ex-ministro deveria ter consultado a comissão antes de aceitar o convite do Banco Mundial .

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