Economia

Leilão no Japão vende dois melões por US$ 13.400

Apesar da elevada quantia, ela representa a metade US$ 26.900 desembolsados no ano passado, a mais alta paga por melões na última década

Yubari melon: um total de 580 melões enviados por nove agricultores foram leiloados hoje, disse a cooperativa agrícola da localidade (YouTube/Reprodução)

Yubari melon: um total de 580 melões enviados por nove agricultores foram leiloados hoje, disse a cooperativa agrícola da localidade (YouTube/Reprodução)

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EFE

Publicado em 26 de maio de 2017 às 06h35.

Tóquio - Dois melões de Yubari, uma localidade da ilha japonesa de Hokkaido, foram vendidos nesta sexta-feira por 1,5 milhões de ienes (US$ 13.400) no primeiro leilão desta temporada agrícola no Japão.

Apesar da elevada quantia, ela representa a metade dos três milhões de ienes (US$ 26.900) desembolsados no ano passado, a mais alta paga por melões na última década, mas está em sintonia com as ofertas que este produto costuma alcançar para a ocasião, informou a imprensa local.

Os dois melões da variedade cantalupo, caracterizada pela sua polpa de cor laranja e sabor doce, foram leiloados no mercado central de Sapporo, capital da região, e foram adquiridos por Kurashige Shoten, um vendedor atacadista de fruta da cidade, que vai repartir os melões entre crianças de uma escola primária de Yubari.

"Nas terras de cultivo os envios para a venda são uma prioridade e os meninos apenas têm essa chance de comê-los", disse em declarações publicadas pela agência "Kyodo" Shoten, explicando que o gesto é "uma mostra do nosso agradecimento a Yubari", que há uma década chegou a declarar falência.

Um total de 580 melões enviados por nove agricultores foram leiloados hoje, disse a cooperativa agrícola da localidade.

Considera-se que estes melões têm uma qualidade excepcional por ter desfrutado de uma longa temporada de sol e pela sua forma arredondada graças a um ritmo de crescimento constante.

É tradição no Japão que nestas datas sejam leiloados os produtos agrícolas que marcam o início da temporada e cujos primeiros exemplares, que alcançam preços exorbitantes, são vendidos mais como artifício publicitário e simbólico do que com objetivo de lucro.

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