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"Lamento, mas endividamento está no limite", diz Bolsonaro sobre fim do auxílio

Presidente da República disse lamentar que as pessoas passem necessidade no Brasil, mas fiz que auxílio foi emergencial

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes: presidente e ministro têm dado declarações contrárias à retomada do benefício (Adriano Machado/Reuters)

Victor Sena

Publicado em 25 de janeiro de 2021 às 20h10.

Em meio a pressões até de aliados, o presidente Jair Bolsonaro voltou nesta segunda-feira a indicar que não haverá prorrogação do auxílio emergencial após afirmar a apoiadores que lamentava haver muita gente passando necessidade, mas que o endividamento do país está no limite.

Questionado por um apoiador sobre se é a favor de um novo auxílio emergencial, Bolsonaro disse que não iria conversar sobre o assunto com ele, mas somente com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

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Depois, o presidente emendou:

"A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite", disse. "Satisfeito aí?", encerrando a conversa.

Aliados de Bolsonaro no Congresso têm defendido uma discussão sobre a retomada do auxílio emergencial, que se encerrou em dezembro, mas tanto Bolsonaro quanto Guedes têm dado declarações contrárias à retomada do benefício.

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