Kirchner anuncia projeto de lei que nacionaliza ferrovias
A presidente da Argentina argumentou que fará a proposta por uma questão de "eficiência"
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2015 às 17h37.
Buenos Aires - A presidente da Argentina , Cristina Kirchner , anunciou neste domingo em seu discurso de abertura do ano legislativo que o governo enviará ao Congresso um projeto de lei para nacionalizar a administração das linhas de ferrovia , por uma questão de "eficiência".
"Vou a enviar a esta câmara um projeto de lei para o estado recuperar a administração das ferrovias argentinas", antecipou, como uma das principais medidas da reta final de seu mandato, que termina em dezembro de 2015.
"Me guio pelos números", destacou a presidente, ao ressaltar que a decisão não está motivada por "nenhum afã estatizador, mas pela vontade de melhorar a eficiência".
Ela antecipou que a economia estimada com a mudança de administração será de cerca de 415 milhões de pesos (US$ 48 milhões).
Para aprovar a medida, Cristina explicou que o Estado gastou muito menos como administrador do trem Sarmiento - uma das principais linhas ferroviárias que conectam a capital com a província de Buenos Aires, nacionalizada após um acidente que deixou 50 mortos em 2012 - que as companhias privadas gerentes de outras linhas metropolitanas.
Além disso, insistiu na importância do investimento estatal realizado no último ano para modernizar as vias e a frota ferroviária.
"Estamos falando de um investimento em matéria ferroviária que não era feito há mais de 50 anos", ressaltou a presidente.
Buenos Aires - A presidente da Argentina , Cristina Kirchner , anunciou neste domingo em seu discurso de abertura do ano legislativo que o governo enviará ao Congresso um projeto de lei para nacionalizar a administração das linhas de ferrovia , por uma questão de "eficiência".
"Vou a enviar a esta câmara um projeto de lei para o estado recuperar a administração das ferrovias argentinas", antecipou, como uma das principais medidas da reta final de seu mandato, que termina em dezembro de 2015.
"Me guio pelos números", destacou a presidente, ao ressaltar que a decisão não está motivada por "nenhum afã estatizador, mas pela vontade de melhorar a eficiência".
Ela antecipou que a economia estimada com a mudança de administração será de cerca de 415 milhões de pesos (US$ 48 milhões).
Para aprovar a medida, Cristina explicou que o Estado gastou muito menos como administrador do trem Sarmiento - uma das principais linhas ferroviárias que conectam a capital com a província de Buenos Aires, nacionalizada após um acidente que deixou 50 mortos em 2012 - que as companhias privadas gerentes de outras linhas metropolitanas.
Além disso, insistiu na importância do investimento estatal realizado no último ano para modernizar as vias e a frota ferroviária.
"Estamos falando de um investimento em matéria ferroviária que não era feito há mais de 50 anos", ressaltou a presidente.