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Kiev confirma corte de gás russo mas garante envio para UE

Ucrânia confirmou o corte do fornecimento de gás procedente da Rússia, mas assegurou que garantirá o envio do combustível para os europeus

Ministro da Energia ucraniano, Yuri Prodan: "temos informação sobre queda a zero do fornecimento" (Thomas Peter)
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2014 às 09h02.

Kiev - A Ucrânia confirmou nesta segunda-feira o corte do fornecimento de gás procedente da Rússia mas assegurou que garantirá o envio do combustível para os consumidores europeus.

"Temos informação sobre a queda a zero do fornecimento para a Ucrânia", disse o ministro da Energia ucraniano, Yuri Prodan.

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Segundo o ministro, a Ucrânia receberá apenas o volume destinado para a União Europeia e o "trânsito seguro para os países europeus está garantido".

"Ficará só o volume do trânsito para a UE, que são 185 milhões de metros cúbicos (diários)", afirmou.

Prodan, no entanto, ressaltou que o corte não impedirá o abastecimento de gás aos consumidores ucranianos.

O ministro disse que as reservas à disposição da Ucrânia permitirão um fornecimento até dezembro.

O presidente do consórcio ucraniano Naftogaz, Andrei Kobolev, também confirmou o corte: "hoje, a Gazprom desligou o envio à Ucrânia, que não recebe nenhum de gás para suas necessidades".

A companhia russa Gazprom anunciou hoje que adotou um sistema de pagamento adiantado pelo fornecimento de gás à Ucrânia pelo descumprimento do contrato assinado entre ambos os países em 2009.

Hoje, venceu o prazo que Moscou tinha concedido à Ucrânia para pagar US$ 1,95 bilhão, parte da dívida pelo fornecimento de gás.

Segundo a Gazprom, a dívida ucraniana chega a um total de US$ 4,458 bilhões.

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