Kiev - A Ucrânia confirmou nesta segunda-feira o corte do fornecimento de gás procedente da Rússia mas assegurou que garantirá o envio do combustível para os consumidores europeus.
"Temos informação sobre a queda a zero do fornecimento para a Ucrânia", disse o ministro da Energia ucraniano, Yuri Prodan.
Segundo o ministro, a Ucrânia receberá apenas o volume destinado para a União Europeia e o "trânsito seguro para os países europeus está garantido".
"Ficará só o volume do trânsito para a UE, que são 185 milhões de metros cúbicos (diários)", afirmou.
Prodan, no entanto, ressaltou que o corte não impedirá o abastecimento de gás aos consumidores ucranianos.
O ministro disse que as reservas à disposição da Ucrânia permitirão um fornecimento até dezembro.
O presidente do consórcio ucraniano Naftogaz, Andrei Kobolev, também confirmou o corte: "hoje, a Gazprom desligou o envio à Ucrânia, que não recebe nenhum de gás para suas necessidades".
A companhia russa Gazprom anunciou hoje que adotou um sistema de pagamento adiantado pelo fornecimento de gás à Ucrânia pelo descumprimento do contrato assinado entre ambos os países em 2009.
Hoje, venceu o prazo que Moscou tinha concedido à Ucrânia para pagar US$ 1,95 bilhão, parte da dívida pelo fornecimento de gás.
Segundo a Gazprom, a dívida ucraniana chega a um total de US$ 4,458 bilhões.
- 1. Gás para mais de meio século
1 /12(Marcos Morteira)
São Paulo – Em dez anos, as reservas brasileiras provadas de
gás natural,
combustível que reponde por 9% da matriz energética nacional, registraram crescimento de 150%, atingindo 0,5 trilhões de metros cúbicos (m³). Um desempenho bem superior ao crescimento médio das reservas recuperáveis globais, de 23% entre 2001 e 2011. No entanto, no ranking geral de reservas provadas de
gás natural, o Brasil ocupa o 31º lugar, conforme
relatório estatístico anual da
energia mundial, preparado pela companhia de gás e
petróleo BP. O estudo mostra que as reservas mundiais provadas do combustível cresceram 23% na última década, atingindo um total de 208,4 trilhões de metros cúbicos em 2011,
energia suficiente para garantir a produção por pelo menos 60 anos. Conheça a seguir, as 10 maiores reservas nacionais de gás natural.
- 2. 1 - Rússia
2 /12(Getty Images)
Participação mundial: 21,4% Reservas provadas em 2011: 44,6 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 42,4 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 5,2%
- 3. 2 - Irã
3 /12(Getty Images)
Participação mundial: 15,9% Reservas provadas em 2011: 33,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 26,1 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 26,8%
- 4. 3 - Catar
4 /12(Getty Images)
Participação mundial: 12% Reservas provadas em 2011: 25 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 25,8 trilhões de m³ Queda em 10 anos: 3,1%
- 5. 4 - Turquemenistão
5 /12(Wikimedia Commons)
Participação mundial: 11,7% Reservas provadas em 2011: 24,3 trilhões de m³ Reservadas provadas em 2001: 2,6 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 834%
- 6. 5 - Estados Unidos
6 /12(Getty Images)
Participação mundial: 4,1% Reservas provadas em 2011: 8,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 5,2 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 63,5%
- 7. 6 - Arábia Saudita
7 /12(Wikimedia Commons)
Participação mundial: 3,9% Reservas provadas em 2011: 8,2 trilhões de m³ Reservas provadas em 1991: 6,5 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 26,2%
- 8. 7 - Emirados Árabes
8 /12(Getty Images)
Participação mundial: 2,9% Reservas provadas em 2011: 6,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 6,1 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 0%
- 9. 8 - Venezuela
9 /12(Wikimedia Commons)
Participação mundial: 2,7% Reservas provadas em 2011: 5,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,2 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 31%
- 10. 9 - Nigéria
10 /12(Getty Images)
Participação mundial: 2,5% Reservas provadas em 2011: 5,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,6 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 11%
- 11. 10 - Argélia
11 /12(Wikimedia Commons)
Participação mundial: 2,2% Reservas provadas em 2011: 4,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,5 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 0%
-
12 /12(Sergio Moraes/Reuters)