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Karzai negocia nos EUA retirada das tropas do Afeganistão

As forças de combate estrangeiras devem deixar o país até o final do ano que vem

Hamid Karzai, presidente do Afeganistão: as conversações também incluirão temas relativos ao equipamento e fortalecimento das tropas afegãs (Mandel Ngan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 11h38.

Washington - O presidente afegão Hamid Karzai manterá nesta quinta e sexta-feira conversações em Washington com o presidente Barack Obama e seus secretários de Estado e da Defesa sobre o plano de retirada das tropas americanas do Afeganistão em 2014.

Karzai deve se reunir nesta quinta com o chefe do Pentágono, Leon Panetta, e a secretária de Estado, Hillary Clinton, antes de se encontrar na sexta com Obama na Casa Branca.

As forças de combate estrangeiras devem deixar o Afeganistão até o final do ano que vem, pouco mais de uma década depois do início da invasão que derrubou o regime talibã em 2001, mas o país continua assolado pela violência islamita.

As autoridades americanas desejam deixar entre 3.000 e 9.000 soldados para impedir que os militantes da Al-Qaeda voltem ao poder e que os talibãs tomem a capital Cabul.

O número de soldados estrangeiros no Afeganistão já diminuiu de 150.000 para 100.000. Destes, 66.000 são americanos, de um total de 100.000 que estavam lá antes.

Mas a pressão cresce para que Obama ponha um ponto final a esta guerra, em meio a fortes cortes orçamentários em detrimento da defesa.


As conversações também incluirão temas relativos ao equipamento e fortalecimento das tropas afegãs, esforços para negociar a paz com os rebeldes liderados pelos talibãs e um acordo sobre a segurança duradoura com os Estados Unidos, informou a equipe de Karzai.

Karzai apoia a presença de soldados em seu país depois de 2014, mas ainda está negociando os aspectos mais sensíveis, como a imunidade para os militares americanos e a transferência de presos sob custódia afegã.

As relações entre Karzai e Washington se viram perturbadas nos últimos anos e teme-se que a comunidade internacional deixe de dar atenção a esse país depois da retirada dos soldados americanos.

Um comunicado prévio à visita de Karzai, a Casa Branca ressaltou que Obama prevê uma "aliança duradoura" entre os dois países.

As reuniões da próxima sexta serão realizadas pouco depois de Obama ter renovado sua equipe de segurança e anunciado os novos chefes do departamento de Estado, do Pentágono e da CIA.

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Karzai deve se reunir nesta quinta com o chefe do Pentágono, Leon Panetta, e a secretária de Estado, Hillary Clinton, antes de se encontrar na sexta com Obama na Casa Branca.

As forças de combate estrangeiras devem deixar o Afeganistão até o final do ano que vem, pouco mais de uma década depois do início da invasão que derrubou o regime talibã em 2001, mas o país continua assolado pela violência islamita.

As autoridades americanas desejam deixar entre 3.000 e 9.000 soldados para impedir que os militantes da Al-Qaeda voltem ao poder e que os talibãs tomem a capital Cabul.

O número de soldados estrangeiros no Afeganistão já diminuiu de 150.000 para 100.000. Destes, 66.000 são americanos, de um total de 100.000 que estavam lá antes.

Mas a pressão cresce para que Obama ponha um ponto final a esta guerra, em meio a fortes cortes orçamentários em detrimento da defesa.


As conversações também incluirão temas relativos ao equipamento e fortalecimento das tropas afegãs, esforços para negociar a paz com os rebeldes liderados pelos talibãs e um acordo sobre a segurança duradoura com os Estados Unidos, informou a equipe de Karzai.

Karzai apoia a presença de soldados em seu país depois de 2014, mas ainda está negociando os aspectos mais sensíveis, como a imunidade para os militares americanos e a transferência de presos sob custódia afegã.

As relações entre Karzai e Washington se viram perturbadas nos últimos anos e teme-se que a comunidade internacional deixe de dar atenção a esse país depois da retirada dos soldados americanos.

Um comunicado prévio à visita de Karzai, a Casa Branca ressaltou que Obama prevê uma "aliança duradoura" entre os dois países.

As reuniões da próxima sexta serão realizadas pouco depois de Obama ter renovado sua equipe de segurança e anunciado os novos chefes do departamento de Estado, do Pentágono e da CIA.

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