Economia

Juros de empréstimos acumulam queda de 9,2 pontos percentuais

Graças à queda gradual dos juros promovida pelo governo desde maio, quem pegou dinheiro emprestado aos bancos e instituições financeiras em julho pagou uma taxa 4,3 ponto percentual mais baixa que a do mês anterior. Os dados da Partner, consultoria especializada em serviços financeiros, mostram que se essa redução for somada às quedas ocorridas nos […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h33.

Graças à queda gradual dos juros promovida pelo governo desde maio, quem pegou dinheiro emprestado aos bancos e instituições financeiras em julho pagou uma taxa 4,3 ponto percentual mais baixa que a do mês anterior. Os dados da Partner, consultoria especializada em serviços financeiros, mostram que se essa redução for somada às quedas ocorridas nos últimos três meses as taxas para os empréstimos concedidos ao consumidor foram 9,2 pontos percentuais inferiores às praticados em abril. Com a continuada queda da taxa Selic -reduzida nesta quarta-feira (20/8), de 24,5% para 22%- e a redução da alíquota do compulsório anunciada pelo governo na primeira semana deste mês, as taxas de juros devem ficar ainda mais atraentes para os consumidores nos próximos meses.

Mesmo com a queda das taxas, o volume de 24,6 bilhões de reais que os bancos e as instituições financeiras emprestaram para os consumidores em julho, é ainda 9,3% menor que o concedido no mês de junho. Em relação ao mesmo período do ano passado, o montante também fica 2,7% atrás. Segundo a Partner, os maiores responsáveis pela queda foram as linhas de crédito ligadas a pagamentos de dívidas, como o cheque especial e o crédito pessoal.

Mas algumas modalidades de concessão remaram na direção contrária. O volume para financiamento de compra de automóveis, por exemplo, cresceu 18,7%, assim como o destinado à compra de bens, que teve um resultado 7,5% maior este ano em comparação com o ano passado.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

China amplia déficit e intensifica políticas fiscais para crescimento em 2025

Pix não será taxado em 2025: entenda as novas regras de monitoramento da Receita Federal

Rui Costa diz que eventos climáticos levaram inflação de 2024 para fora do teto

Em 26 anos do regime de inflação, BC descumpriu a meta em 8; carne, café e gasolina pesaram em 2024