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Juro do cartão de crédito continua a cair, diz Citibank

Entretanto, o ritmo de queda não será tão acelerado como foi em 2012, segundo Roberto Cury, diretor de Cartões do Citibank

Cartões de crédito: "A inflação hoje está maior do que a desejada e a inadimplência não recuou", justificou o executivo (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 13h46.

São Paulo - As taxas de juros cobradas nos cartões de crédito vão continuar em tendência de queda este ano e nos próximos, mas não num ritmo tão acelerado como foi em 2012, segundo Roberto Cury, diretor de Cartões do Citibank.

"A inflação hoje está maior do que a desejada e a inadimplência não recuou", justificou ele, ao palestrar em evento direcionado ao setor de cartões.

De acordo com Cury, a perspectiva para o número de calotes em 2013 não é de melhora, mas ele não acredita numa piora do índice de inadimplência no mercado.

"Não deu para sentir muito a queda do número de calotes no ano passado. O Citi não está posicionado para restringir, mas também não estamos flexibilizando critérios", avaliou ele.

Neste contexto, Cury ressaltou o papel do parcelado sem juros que já foi importante, mas hoje tem um lado perverso.

"Para o varejista, ele fomenta a venda, mas reduz as margens uma vez que ele não fica com esse passivo e antecipa recebíveis. Para o emissor, gera um passivo que pode resultar num futuro aumento de inadimplência e riscos", avaliou o executivo do Citi.

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De acordo com Cury, a perspectiva para o número de calotes em 2013 não é de melhora, mas ele não acredita numa piora do índice de inadimplência no mercado.

"Não deu para sentir muito a queda do número de calotes no ano passado. O Citi não está posicionado para restringir, mas também não estamos flexibilizando critérios", avaliou ele.

Neste contexto, Cury ressaltou o papel do parcelado sem juros que já foi importante, mas hoje tem um lado perverso.

"Para o varejista, ele fomenta a venda, mas reduz as margens uma vez que ele não fica com esse passivo e antecipa recebíveis. Para o emissor, gera um passivo que pode resultar num futuro aumento de inadimplência e riscos", avaliou o executivo do Citi.

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