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JPMorgan prevê crescimento de 1% na Espanha

Economia espanhola crescerá 1% em 2014, segundo um relatório do banco JPMorgan, que considera que vários dados encorajadores dão respaldo a essa previsão

Centro de Madri: relatório afirma que a situação do país melhorou o suficiente nos últimos meses para "crescer em um ritmo aceitável" (Ismael Alonso/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 15h18.

Nova York - A economia espanhola crescerá 1% em 2014, segundo um relatório do banco JPMorgan , que considera que vários dados "encorajadores" nos últimos meses sobre produção industrial, exportações , consumo interno e confiança dão respaldo a essa previsão.

O relatório, destinado a clientes da instituição, afirma que a situação do país melhorou o suficiente nos últimos meses para "crescer em um ritmo aceitável" durante este ano. O JPMorgan previa anteriormente um aumento do PIB espanhol de 0,7% em 2014.

O banco de investimentos destaca no documento, intitulado "Spain is back" ("Espanha está de volta", em tradução livre) que a economia do país registrou "um progresso significativo desde meados de 2013", e aponta especialmente para a recuperação da demanda interna nos dados do PIB do terceiro trimestre do ano passado.

Além disso, o relatório lembra o progresso da grande maioria dos indicadores econômicos, especialmente no setor de serviços.

O JPMorgan espera que em 2014 seja mantida a tendência crescente das exportações, que em 2013 representaram 33% do PIB, contra os 17% de 2007, graças ao processo de desvalorização interna - sobretudo pela redução de custos trabalhistas - que reforçou a competitividade espanhola no exterior.

Mesmo assim, o banco reconhece que esse processo "não foi indolor", já que esteve ligado a uma queda dos salários e um "aumento em massa do número de desempregados".

Sobre os bancos, a instituição acredita que estão "bem capitalizados" e registraram uma grande melhora de sua liquidez, embora ainda devam realizar provisões para "limpar seus balanços".

No entanto, o JPMorgan não prevê uma melhora significativa das condições de financiamento das empresas ou o consumo durante este ano.

Apesar disso, os números de consumo privado do terceiro trimestre do ano passado "são encorajadores", e a recuperação dos bônus de fim de ano dos funcionários públicos representará 0,5% do PIB, algo "importante no apoio do poder de compra" junto com a estabilização do desemprego e a baixa inflação.

O relatório considera que o objetivo de déficit público para 2014 "é alcançável" e resume a situação reconhecendo "o destacável ajuste conseguido pela economia espanhola".

Embora o JPMorgan considere que o enfraquecimento do crédito e os elevados juros no crédito às empresas "não serão atenuados rapidamente", acredita que a economia espanhola tem "suficiente dinamismo" para voltar ao crescimento, "inclusive à revelia de uma melhora significativa das condições de financiamento"

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Nova York - A economia espanhola crescerá 1% em 2014, segundo um relatório do banco JPMorgan , que considera que vários dados "encorajadores" nos últimos meses sobre produção industrial, exportações , consumo interno e confiança dão respaldo a essa previsão.

O relatório, destinado a clientes da instituição, afirma que a situação do país melhorou o suficiente nos últimos meses para "crescer em um ritmo aceitável" durante este ano. O JPMorgan previa anteriormente um aumento do PIB espanhol de 0,7% em 2014.

O banco de investimentos destaca no documento, intitulado "Spain is back" ("Espanha está de volta", em tradução livre) que a economia do país registrou "um progresso significativo desde meados de 2013", e aponta especialmente para a recuperação da demanda interna nos dados do PIB do terceiro trimestre do ano passado.

Além disso, o relatório lembra o progresso da grande maioria dos indicadores econômicos, especialmente no setor de serviços.

O JPMorgan espera que em 2014 seja mantida a tendência crescente das exportações, que em 2013 representaram 33% do PIB, contra os 17% de 2007, graças ao processo de desvalorização interna - sobretudo pela redução de custos trabalhistas - que reforçou a competitividade espanhola no exterior.

Mesmo assim, o banco reconhece que esse processo "não foi indolor", já que esteve ligado a uma queda dos salários e um "aumento em massa do número de desempregados".

Sobre os bancos, a instituição acredita que estão "bem capitalizados" e registraram uma grande melhora de sua liquidez, embora ainda devam realizar provisões para "limpar seus balanços".

No entanto, o JPMorgan não prevê uma melhora significativa das condições de financiamento das empresas ou o consumo durante este ano.

Apesar disso, os números de consumo privado do terceiro trimestre do ano passado "são encorajadores", e a recuperação dos bônus de fim de ano dos funcionários públicos representará 0,5% do PIB, algo "importante no apoio do poder de compra" junto com a estabilização do desemprego e a baixa inflação.

O relatório considera que o objetivo de déficit público para 2014 "é alcançável" e resume a situação reconhecendo "o destacável ajuste conseguido pela economia espanhola".

Embora o JPMorgan considere que o enfraquecimento do crédito e os elevados juros no crédito às empresas "não serão atenuados rapidamente", acredita que a economia espanhola tem "suficiente dinamismo" para voltar ao crescimento, "inclusive à revelia de uma melhora significativa das condições de financiamento"

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