Japão tem déficit comercial recorde em ano pós-tsunami
Saldo negativo foi causado pelo aumento da fatura energética e à redução das exportações provocada pela desaceleração da atividade internacional
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2012 às 08h23.
Tóquio - O Japão registrou um déficit comercial recorde no ano orçamentário seguinte ao tsunami de 11 de março de 2011, catástrofe que gerou o acidente nuclear de Fukushima, paralisou a usina nuclear e obrigou o país a importar mais combustíveis.
As contas do comércio exterior da terceira potência econômica mundial registraram um saldo negativo de 4,41 trilhões de ienes (42 bilhões de euros) para o período entre abril de 2011 e março de 2012, devido ao aumento da fatura energética e à redução das exportações provocada pela desaceleração da atividade internacional.
Durante os doze meses em questão, as importações japonesas subiram 11,6% sobre o ano precedente, a 69,692 trilhões de ienes (658 bilhões de euros), especialmente devido às compras de petróleo e gás liquefeito, combustíveis utilizados nas centrais térmicas para compensar a ausência de eletricidade de origem nuclear.
Paralelamente, as exportações baixaram 3,7%, a 65,2812 trilhões de ienes (616 bilhões de euros), devido à queda de 14,7% nas vendas ao exterior de semicondutores, componentes eletrônicos, automóveis e plásticos.
Tóquio - O Japão registrou um déficit comercial recorde no ano orçamentário seguinte ao tsunami de 11 de março de 2011, catástrofe que gerou o acidente nuclear de Fukushima, paralisou a usina nuclear e obrigou o país a importar mais combustíveis.
As contas do comércio exterior da terceira potência econômica mundial registraram um saldo negativo de 4,41 trilhões de ienes (42 bilhões de euros) para o período entre abril de 2011 e março de 2012, devido ao aumento da fatura energética e à redução das exportações provocada pela desaceleração da atividade internacional.
Durante os doze meses em questão, as importações japonesas subiram 11,6% sobre o ano precedente, a 69,692 trilhões de ienes (658 bilhões de euros), especialmente devido às compras de petróleo e gás liquefeito, combustíveis utilizados nas centrais térmicas para compensar a ausência de eletricidade de origem nuclear.
Paralelamente, as exportações baixaram 3,7%, a 65,2812 trilhões de ienes (616 bilhões de euros), devido à queda de 14,7% nas vendas ao exterior de semicondutores, componentes eletrônicos, automóveis e plásticos.