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Itaú Unibanco altera projeção para Selic de 2012 de 7,75% para 7,50%

Expectativa da instituição é de que o BC promova duas reduções de 0,50 ponto porcentual na Selic nas próximas reuniões

A instituição acredita que o governo poderá recorrer a medidas macroprudenciais, tanto no ciclo de afrouxamento de 2012 (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2012 às 19h50.

São Paulo - A fraca recuperação da economia interna e a expectativa de inflação mais baixa neste ano levaram o Itaú Unibanco a revisar seu cenário macroeconômico para algumas variáveis. Dentre as alterações, o banco mudou sua projeção para a taxa de juro básico (Selic), de 7,75% para 7,50%, em 2012. A expectativa da instituição é de que o Banco Central (BC) promova duas reduções de 0,50 ponto porcentual na Selic nas próximas reuniões, que ocorrerão em julho e em agosto. Para o ano que vem, o Itaú manteve sua estimativa de que o juro básico vai voltar a subir, encerrando o período em 9,00%.

A instituição acredita que o governo poderá recorrer a medidas macroprudenciais, tanto no ciclo de afrouxamento de 2012 quanto no processo de aperto monetário esperado para 2013. Além de juros menores neste ano, os economistas do banco preveem que em algum momento a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff poderá elevar gastos públicos (de preferência em investimentos) e promover novas rodadas de desonerações tributárias. Em 2012, o PIB deverá crescer 2,00% e registrar alta de 4,50% em 2013, de acordo com o Itaú.

Para o IPCA, a instituição agora espera, em 2012, uma taxa de 5,00%, mais próxima do centro da meta de 4,50% do que da estimativa passada, de 5,20%. A revisão, segundo o banco, leva em conta os efeitos da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos sobre o índice de preços. Na avaliação dos profissionais do Itaú, apesar de a medida estar prevista para expirar no final de agosto, acreditam que o incentivo será prorrogado, pelo menos até o fim de 2013.

No ano que vem, a instituição vê a inflação em 5,40%, ante previsão passada de 5,70%, influenciada pela expectativa de preços administrados mais baixos, "dados os sinais de que o governo pretende reduzir impostos sobre tarifas de eletricidade e telecomunicações", de acordo com o relatório da equipe econômica da instituição chefiada pelo economista-chefe Ilan Goldfajn.

O Itaú Unibanco também espera um superávit primário menor, de R$ 129 bilhões, ou 2,9% do PIB. Na estimativa divulgada anteriormente, a cifra era de R$ 141 bilhões ou 3,1% do PIB. Para o ano que vem, o resultado primário deve atingir R$ 142 bilhões (2,8% do PIB), em vez de R$ 156 bilhões (3,1% do PIB, de acordo com o banco. "O compromisso do governo de incentivar os investimentos públicos nos levou a aumentar nossa projeção de gastos em 2 bilhões de reais (para 814 bilhões de reais) este ano. Para 2013, aumentamos a projeção de gastos federais em 6 bilhões de reais (para 922 bilhões de reais)", escreveram os economistas do Itaú Unibanco.

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São Paulo - A fraca recuperação da economia interna e a expectativa de inflação mais baixa neste ano levaram o Itaú Unibanco a revisar seu cenário macroeconômico para algumas variáveis. Dentre as alterações, o banco mudou sua projeção para a taxa de juro básico (Selic), de 7,75% para 7,50%, em 2012. A expectativa da instituição é de que o Banco Central (BC) promova duas reduções de 0,50 ponto porcentual na Selic nas próximas reuniões, que ocorrerão em julho e em agosto. Para o ano que vem, o Itaú manteve sua estimativa de que o juro básico vai voltar a subir, encerrando o período em 9,00%.

A instituição acredita que o governo poderá recorrer a medidas macroprudenciais, tanto no ciclo de afrouxamento de 2012 quanto no processo de aperto monetário esperado para 2013. Além de juros menores neste ano, os economistas do banco preveem que em algum momento a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff poderá elevar gastos públicos (de preferência em investimentos) e promover novas rodadas de desonerações tributárias. Em 2012, o PIB deverá crescer 2,00% e registrar alta de 4,50% em 2013, de acordo com o Itaú.

Para o IPCA, a instituição agora espera, em 2012, uma taxa de 5,00%, mais próxima do centro da meta de 4,50% do que da estimativa passada, de 5,20%. A revisão, segundo o banco, leva em conta os efeitos da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos sobre o índice de preços. Na avaliação dos profissionais do Itaú, apesar de a medida estar prevista para expirar no final de agosto, acreditam que o incentivo será prorrogado, pelo menos até o fim de 2013.

No ano que vem, a instituição vê a inflação em 5,40%, ante previsão passada de 5,70%, influenciada pela expectativa de preços administrados mais baixos, "dados os sinais de que o governo pretende reduzir impostos sobre tarifas de eletricidade e telecomunicações", de acordo com o relatório da equipe econômica da instituição chefiada pelo economista-chefe Ilan Goldfajn.

O Itaú Unibanco também espera um superávit primário menor, de R$ 129 bilhões, ou 2,9% do PIB. Na estimativa divulgada anteriormente, a cifra era de R$ 141 bilhões ou 3,1% do PIB. Para o ano que vem, o resultado primário deve atingir R$ 142 bilhões (2,8% do PIB), em vez de R$ 156 bilhões (3,1% do PIB, de acordo com o banco. "O compromisso do governo de incentivar os investimentos públicos nos levou a aumentar nossa projeção de gastos em 2 bilhões de reais (para 814 bilhões de reais) este ano. Para 2013, aumentamos a projeção de gastos federais em 6 bilhões de reais (para 922 bilhões de reais)", escreveram os economistas do Itaú Unibanco.

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