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Irã diz que pressões dos EUA tornam o mercado de petróleo frágil

Ministro iraniano disse que uma das consequências da pressão sobre o país foi um aumento no preço dos combustíveis nos Estados Unidos

Petróleo: preços subiram mais de 30% neste ano, em meio aos cortes de oferta liderados pela Opep (Christian Hartmann/Reuters)
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Reuters

Publicado em 14 de abril de 2019 às 11h30.

Londres — O ministro do Petróleo do Irã disse neste domingo que as sanções norte-americanas ao Irã e à Venezuela e as tensões na Líbia tornaram frágil o equilíbrio de oferta e demanda no mercado global de petróleo e alertou para as consequências de pressões cada vez maiores a Teerã.

Os preços do petróleo subiram mais de 30 por cento neste ano, em meio aos cortes de oferta liderados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e às sanções dos Estados Unidos ao Irã e à Venezuela, além do crescente conflito na Líbia, membro da Opep.

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"Os preços do petróleo estão aumentando a cada dia. Isso mostra que o mercado está preocupado", disse Bijan Zanganeh à agência de notícias Tasnim.

"A Venezuela está em apuros. A Rússia também está sob sanções. A Líbia está em crise. Parte da produção de petróleo dos EUA parou. Isso mostra que o equilíbrio entre oferta e demanda é muito frágil", disse Zanganeh.

"Se eles (os norte-americanos) decidirem aumentar as pressões sobre o Irã, a fragilidade aumentará de maneira imprevisível", acrescentou.

Zanganeh disse que uma das consequências da pressão sobre o Irã foi um aumento no preço dos combustíveis nos Estados Unidos.

"O senhor Trump deveria escolher entre aumentar a pressão sobre o Irã ou manter os preços baixos dos combustíveis nos Estados Unidos", disse Zanganeh à agência de notícias SHANA.

Os EUA voltaram a impor sanções ao Irã em novembro, após retirarem-se de um acordo nuclear de 2015.

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