Irã compra açúcar bruto da Índia em negócio raro

Londres - Num acordo atípico, o Irã comprou até 100 mil toneladas de açúcar bruto indiano, com um número maior de fornecedores estrangeiros querendo vender commodities agrícolas a Teerã após o país firmar um pacto nuclear no mês passado.

Fontes do mercado disseram que o Irã contratou nas últimas semanas cargas de açúcar bruto indiano para embarque no início de 2014, totalizando cerca de 100 mil toneladas.

"A Índia não precisa de parte de seus próprios excedentes de açúcar. Portanto, há uma janela para mandar parte deles para o Irã", disse uma fonte comercial.

"O frete é barato, abaixo de 10 dólares por tonelada, e algumas das remessas (de açúcar bruto indiano) estão se movendo para Jebel Ali (nos Emirados Árabes Unidos) e depois para o Irã. Tenha em mente que ele está sendo transportado em pequenas cargas em contêineres."

As exportações de açúcar indiano colocam mais concorrência a produtores rivais, como Brasil e Tailândia, para abastecer mercados como o iraniano e a refinaria de Dubai Al Khaleej, com a vantagem de frete mais baixo por conta das distâncias menores.

Londres - Num acordo atípico, o Irã comprou até 100 mil toneladas de açúcar bruto indiano, com um número maior de fornecedores estrangeiros querendo vender commodities agrícolas a Teerã após o país firmar um pacto nuclear no mês passado.

Fontes do mercado disseram que o Irã contratou nas últimas semanas cargas de açúcar bruto indiano para embarque no início de 2014, totalizando cerca de 100 mil toneladas.

"A Índia não precisa de parte de seus próprios excedentes de açúcar. Portanto, há uma janela para mandar parte deles para o Irã", disse uma fonte comercial.

"O frete é barato, abaixo de 10 dólares por tonelada, e algumas das remessas (de açúcar bruto indiano) estão se movendo para Jebel Ali (nos Emirados Árabes Unidos) e depois para o Irã. Tenha em mente que ele está sendo transportado em pequenas cargas em contêineres."

As exportações de açúcar indiano colocam mais concorrência a produtores rivais, como Brasil e Tailândia, para abastecer mercados como o iraniano e a refinaria de Dubai Al Khaleej, com a vantagem de frete mais baixo por conta das distâncias menores.