O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou variação de 1,14% em março, resultado inferior ao índice de fevereiro (2,19%). Os preços para cálculo foram coletados no período de 13 de fevereiro a 14 de março e comparados com os preços vigentes de 15 de janeiro a 12 de fevereiro, segundo levantamento feito pelo IBGE.

Tarifas de ônibus urbanos (de 8,06% para 2,80%) e intermunicipais (de 9,57% para -0,05%); gasolina (de 6,64% para 1,71%) e mensalidades escolares (de 6,59% para 0,90%) foram os principais itens responsáveis pela redução na taxa de um mês para o outro, destacando-se, ainda, a queda nos preços do gás de cozinha (de 0,17% para -3,00%).

Entre os alimentos (de 1,47% para 1,32%), alguns tiveram queda, a exemplo do feijão preto (de -1,77% para -5,17%), farinha de trigo (de -3,40% para -3,55%), óleo de soja (de 0,91% para -1,68%) e arroz (de 0,09% para -1,39%). Outros apresentaram-se em alta: farinha de mandioca (de 2,06% para 8,67%), frutas (de 1,80% para 4,74%), açúcar cristal (de 3,32% para 4,01%) e ovos (de 2,99% para 3,56%). O tomate (de 8,60% para 32,20%) e as hortaliças (de 9,54% para 12,14%) tiveram os aumentos mais expressivos.

O IPCA-E do primeiro trimestre, que é formado pelo IPCA-15 acumulado, ficou em 5,40%. O resultado se refere a janeiro (1,98%), fevereiro (2,19%) e março (1,14%). Nos últimos doze meses, a taxa ficou em 16,33%.

O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. O índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês civil. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.