Os investimentos estrangeiros diretos (IED) no país somaram 207 milhões de dólares em maio. O valor ficou bem abaixo dos 541 milhões registrados no mesmo mês do ano passado e é o menor desde junho de 2003 (186 milhões). No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, os estrangeiros investiram 3,307 bilhões no país, contra 3,315 bilhões no mesmo período de 2003.

O resultado de maio foi composto pelo ingresso líquido de 380 milhões, dos quais se abateram 173 milhões em amortizações líquidas. A contribuição líquida as conversões para o IED somou 34 milhões de dólares. Os investimentos estrangeiros em carteira apontaram amortização líquida de 682 milhões de dólares no último mês. Em maio do ano passado, os desembolsos atingiram 1 bilhão. Os investimentos líquidos em ações apresentaram saldo negativo de 56 milhões. Já as amortização líquidas de títulos de renda fixa, negociados no exterior, alcançaram 617 milhões, dos quais, 485 milhões em notes e commercial papers, e 133 milhões em títulos de curto prazo.

Outras formas de investimento estrangeiro geraram ingressos líquios de 955 milhões. O crédito concedido por fornecedores apresentou desembolsos líquidos de 1,3 bilhão, dos quais, 410 milhões referentes a amortizações líquidas de longo prazo e 1,4 bilhão ao fornecimento de créditos de curto prazo.

As amortizações decorrentes de empréstimos somaram 341 milhões de dólares. Em maio de 2003, essa conta foi de 1 bilhão. Os pagamentos de operações de longo prazo dividiram-se em 168 milhões para organismos internacionais, 24 milhões para agências e 218 milhões para compradores. Os empréstimos diretos apontaram desembolso de 252 milhões de dólares. Os empréstimo de curto prazo acarretaram saída de 184 milhões.

Já os investimentos brasileiros no exterior geraram saída líquida de 2,2 bilhões de dólares do país. O desempenho foi influenciado sobretudo pela ampliação dos depósitos de bancos nacionais no exterior. Tais depósitos somaram 2 bilhões no mês passado.