Investimento estrangeiro na UE registra aumento de 116,8%
O considerável crescimento é registrado depois que os investimentos estrangeiros diretos no bloco apontaram uma queda do 55,5% em 2010
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2012 às 12h56.
Bruxelas - Apesar da crise da dívida que abalou a confiança dos mercados, os investimentos estrangeiros na UE aumentaram 116,8% em 2011 ao registrar 225 bilhões de euros, informou nesta quarta-feira o escritório estatístico Eurostat.
Esse considerável crescimento é registrado depois que os investimentos estrangeiros diretos na UE apontaram uma queda do 55,5% em 2010, passando dos 233,6 bilhões de euros obtidos em 2009 para os 103,9 bilhões, o que pode sugerir que a confiança dos investidores está se recuperando.
Metade dos investimentos estrangeiros na UE em 2011 veio dos Estados Unidos (114,8 bilhões de euros).
Na sequência, aparece a Suíça, que forneceu 34 bilhões de euros, e os centros financeiros extraterritoriais (como Liechtenstein, Andorra, Gibraltar, Panamá, Ilhas Cayman), com 15,8 bilhões de euros em investimentos. Canadá (6,8 bilhões), Hong Kong (6,5 bilhões), Japão (5,4 bilhões) e Brasil (4,7 bilhões) completam a lista de principais investidores.
Por outro lado, a UE também investiu mais no exterior, ao passar de um fluxo de capital de 145,6 bilhões de euros em 2010 para 369,9 bilhões em 2011, o que representa um aumento de 154%.
Os investimentos diretos em seus principais sócios aumentaram em todos os casos com exceção da Rússia, onde a UE investiu 2,3 bilhões de euros em 2011, uma quantia bem inferior aos 7,9 bilhões de 2010.
Os principais destinos dos investimentos diretos da UE no exterior em 2011 foram os EUA (110,7 bilhões de euros), os centros financeiros extraterritoriais (58,9 bilhões), Suíça (31,8 bilhões), Brasil (27,9 bilhões), China (17,5 bilhões), Canadá (12,4 bilhões) e Índia (12 bilhões).
Entre os países da UE que mais investiram no exterior, aparecem Luxemburgo, com 110 bilhões de euros, seguido de Reino Unido (89 bilhões), Alemanha (34 bilhões), França (21 bilhões), Espanha (19 bilhões) e Bélgica (16 bilhões).
Luxemburgo também foi o principal receptor de investimentos diretos do exterior, atraindo 85,6 bilhões de euro. Na sequência, aparecem Suécia (15,6 bilhões), Espanha (15,2 bilhões), Reino Unido (13,8 bilhões), França (12,1 bilhões) e Alemanha (10,5 bilhões).
O peso de Luxemburgo nos investimentos estrangeiros é relacionado principalmente à importância que tem o Ducado por sua atividade financeira intermediadora.
Durante 2011, a UE foi um investidor líquido, fazendo mais investimentos diretos no exterior do que recebendo.
Neste contexto, o maior investidor líquido foi o Reino Unido (75 bilhões de euros), seguido de Luxemburgo (25 bilhões), Alemanha (23 bilhões) e França (9 bilhões).
Bruxelas - Apesar da crise da dívida que abalou a confiança dos mercados, os investimentos estrangeiros na UE aumentaram 116,8% em 2011 ao registrar 225 bilhões de euros, informou nesta quarta-feira o escritório estatístico Eurostat.
Esse considerável crescimento é registrado depois que os investimentos estrangeiros diretos na UE apontaram uma queda do 55,5% em 2010, passando dos 233,6 bilhões de euros obtidos em 2009 para os 103,9 bilhões, o que pode sugerir que a confiança dos investidores está se recuperando.
Metade dos investimentos estrangeiros na UE em 2011 veio dos Estados Unidos (114,8 bilhões de euros).
Na sequência, aparece a Suíça, que forneceu 34 bilhões de euros, e os centros financeiros extraterritoriais (como Liechtenstein, Andorra, Gibraltar, Panamá, Ilhas Cayman), com 15,8 bilhões de euros em investimentos. Canadá (6,8 bilhões), Hong Kong (6,5 bilhões), Japão (5,4 bilhões) e Brasil (4,7 bilhões) completam a lista de principais investidores.
Por outro lado, a UE também investiu mais no exterior, ao passar de um fluxo de capital de 145,6 bilhões de euros em 2010 para 369,9 bilhões em 2011, o que representa um aumento de 154%.
Os investimentos diretos em seus principais sócios aumentaram em todos os casos com exceção da Rússia, onde a UE investiu 2,3 bilhões de euros em 2011, uma quantia bem inferior aos 7,9 bilhões de 2010.
Os principais destinos dos investimentos diretos da UE no exterior em 2011 foram os EUA (110,7 bilhões de euros), os centros financeiros extraterritoriais (58,9 bilhões), Suíça (31,8 bilhões), Brasil (27,9 bilhões), China (17,5 bilhões), Canadá (12,4 bilhões) e Índia (12 bilhões).
Entre os países da UE que mais investiram no exterior, aparecem Luxemburgo, com 110 bilhões de euros, seguido de Reino Unido (89 bilhões), Alemanha (34 bilhões), França (21 bilhões), Espanha (19 bilhões) e Bélgica (16 bilhões).
Luxemburgo também foi o principal receptor de investimentos diretos do exterior, atraindo 85,6 bilhões de euro. Na sequência, aparecem Suécia (15,6 bilhões), Espanha (15,2 bilhões), Reino Unido (13,8 bilhões), França (12,1 bilhões) e Alemanha (10,5 bilhões).
O peso de Luxemburgo nos investimentos estrangeiros é relacionado principalmente à importância que tem o Ducado por sua atividade financeira intermediadora.
Durante 2011, a UE foi um investidor líquido, fazendo mais investimentos diretos no exterior do que recebendo.
Neste contexto, o maior investidor líquido foi o Reino Unido (75 bilhões de euros), seguido de Luxemburgo (25 bilhões), Alemanha (23 bilhões) e França (9 bilhões).