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Inflação na zona do euro continua no negativo em março

Para reverter a tendência deflacionária, o Banco Central Europeu voltou a adotar medidas para estimular o crescimento e a inflação

Zona do euro: em fevereiro, o índice de preços caiu, passando de 0,3% em janeiro a -0,2% (Ralph Orlowski/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2016 às 11h42.

A inflação na zona do euro melhorou levemente em março, mas permaneceu em território negativo, a -0,1%, segundo a primeira estimativa da agência europeia de estatísticas Eurostat.

Em fevereiro, o índice de preços caiu, passando de 0,3% em janeiro a -0,2%. A inflação de março coincide com a estimada pelos analistas.

Para reverter a tendência deflacionária, o Banco Central Europeu voltou a adotar medidas para estimular o crescimento e a inflação, esta última longe de 2% que a entidade deseja manter.

Os preços da energia retrocederam 8,7%, assim como em fevereiro, depreciando assim o índice geral que sem a energia, a alimentação e o tabaco, por natureza muito voláteis, chegou a 1%, dois décimos a mais em relação em fevereiro e no mesmo nível alcançado em janeiro.

O índice de preços dos serviços marcou uma evolução de 1,3%, uma clara recuperação em relação ao mês de fevereiro, quando registrou 0,9%, e uma tendência à alta em relação a janeiro, quando alcançou 1,2%.

O preço dos bens industriais, sem contar a energia, se contraiu dois décimos, a 0,5%.

Quanto aos alimentos, bebidas alcoólicas e tabaco, a evolução foi de um décimo em alta, a 0,7%, embora com uma forte disparidade entre alimentos processados (de 0,6% a 0,4%) e alimentos não processados (0,6% a 1,1%).

Este segundo mês consecutivo de inflação negativa "é uma decepção para o BCE", estimou Howard Archer, do IHS global Insight, que no início do mês redobrou seus esforços para impulsionar a recuperação econômica da zona do euro.

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Para reverter a tendência deflacionária, o Banco Central Europeu voltou a adotar medidas para estimular o crescimento e a inflação, esta última longe de 2% que a entidade deseja manter.

Os preços da energia retrocederam 8,7%, assim como em fevereiro, depreciando assim o índice geral que sem a energia, a alimentação e o tabaco, por natureza muito voláteis, chegou a 1%, dois décimos a mais em relação em fevereiro e no mesmo nível alcançado em janeiro.

O índice de preços dos serviços marcou uma evolução de 1,3%, uma clara recuperação em relação ao mês de fevereiro, quando registrou 0,9%, e uma tendência à alta em relação a janeiro, quando alcançou 1,2%.

O preço dos bens industriais, sem contar a energia, se contraiu dois décimos, a 0,5%.

Quanto aos alimentos, bebidas alcoólicas e tabaco, a evolução foi de um décimo em alta, a 0,7%, embora com uma forte disparidade entre alimentos processados (de 0,6% a 0,4%) e alimentos não processados (0,6% a 1,1%).

Este segundo mês consecutivo de inflação negativa "é uma decepção para o BCE", estimou Howard Archer, do IHS global Insight, que no início do mês redobrou seus esforços para impulsionar a recuperação econômica da zona do euro.

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