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Inflação na zona do euro cai ao menor nível desde 2009

Exportações do bloco vacilaram em agosto, dando pouca esperança para a economia que tenta evitar sua terceira recessão em seis anos

Zona do euro: inflação ao consumidor anual nos 18 países que usam o euro foi de 0,3% em setembro (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 08h04.

Bruxelas - A inflação na zona do euro atingiu em setembro o menor nível desde outubro de 2009, ao mesmo tempo em que as exportações do bloco vacilaram em agosto, dando pouca esperança para a economia que tenta evitar sua terceira recessão em seis anos.

A inflação ao consumidor anual nos 18 países que usam o euro foi de 0,3 por cento em setembro, com o ritmo de alta dos preços desacelerando sobre os 0,4 por cento de agosto, informou a agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, nesta quinta-feira.

Embora a leitura de 0,3 por cento tenha ficado inalterada ante a preliminar e esperada por economistas, cinco países --incluindo a Itália-- sofreram deflação no mês, destacando a situação fraca da demanda das famílias.

A maior preocupação foi a desaceleração no núcleo da inflação, observada pelo Banco Central Europeu (BCE) e elimina os preços voláteis de energia e alimentos. Esta leitura alcançou 0,8 por cento, ante 0,9 por cento em agosto, voltando aos níveis vistos em junho e julho.

A inflação está agora na "zona de perigo" do BCE, ou abaixo de 1 por cento há 12 meses seguidos.

A Eurostat informou ainda que as exportações em agosto recuaram 3 por cento em base anual não ajustada, e caíram 0,9 por cento comparado a julho em números ajustados, informou a Eurostat.

As exportações da zona do euro para o resto do mundo têm sido um dos poucos pontos fortes da economia desde que a crise da dívida de 2009-2012 afetou a demanda local e a confiança empresarial, mas a desaceleração da economia chinesa e a crise na Ucrânia estão prejudicando o setor.

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A inflação ao consumidor anual nos 18 países que usam o euro foi de 0,3 por cento em setembro, com o ritmo de alta dos preços desacelerando sobre os 0,4 por cento de agosto, informou a agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, nesta quinta-feira.

Embora a leitura de 0,3 por cento tenha ficado inalterada ante a preliminar e esperada por economistas, cinco países --incluindo a Itália-- sofreram deflação no mês, destacando a situação fraca da demanda das famílias.

A maior preocupação foi a desaceleração no núcleo da inflação, observada pelo Banco Central Europeu (BCE) e elimina os preços voláteis de energia e alimentos. Esta leitura alcançou 0,8 por cento, ante 0,9 por cento em agosto, voltando aos níveis vistos em junho e julho.

A inflação está agora na "zona de perigo" do BCE, ou abaixo de 1 por cento há 12 meses seguidos.

A Eurostat informou ainda que as exportações em agosto recuaram 3 por cento em base anual não ajustada, e caíram 0,9 por cento comparado a julho em números ajustados, informou a Eurostat.

As exportações da zona do euro para o resto do mundo têm sido um dos poucos pontos fortes da economia desde que a crise da dívida de 2009-2012 afetou a demanda local e a confiança empresarial, mas a desaceleração da economia chinesa e a crise na Ucrânia estão prejudicando o setor.

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