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Inflação na zona do euro acelera e torna menos provável ação

Inflação ainda ficou abaixo da estimativa e ainda dentro da "zona de perigo" do BCE de abaixo de 1%

Euro:  inflação ao consumidor anual nos 18 países que compartilham o euro acelerou para 0,7 por cento em abril ante 0,5 por cento em março (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 08h35.

Brexelas - A inflação na zona do euro avançou em abril, reduzindo as chances de o Banco Central Europeu agir em breve para conter uma potencial deflação, embora tenha ficando abaixo da estimativa e ainda dentro da "zona de perigo" do BCE de abaixo de 1 por cento.

A inflação ao consumidor anual nos 18 países que compartilham o euro acelerou para 0,7 por cento em abril ante 0,5 por cento em março, que havia sido o nível mais baixo desde o final de 2009, informou nesta quarta-feira a agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat.

A leitura ficou abaixo da expectativa de 0,8 por cento em pesquisa da Reuters apesar dos gastos mais altos no período de Páscoa, refletindo a fraca condição da economia da zona do euro após uma longa recessão e com o desemprego em níveis quase recordes.

A falta de uma aceleração clara nos preços ao consumidor vai manter a pressão sobre o BCE para que ele aja buscando estimular a economia, embora a expectativa seja de que não faça isso na sua próxima reunião de política, em 8 de maio.

"Eles provavelmente vão esperar até as projeções em junho. Isso lhes dará uma ideia melhor para o cenário", disse Paul Robson, estrategista sênior do RBS.

O BCE vai publicar projeções atualizadas para inflação e crescimento até 2016 na reunião de junho.

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Brexelas - A inflação na zona do euro avançou em abril, reduzindo as chances de o Banco Central Europeu agir em breve para conter uma potencial deflação, embora tenha ficando abaixo da estimativa e ainda dentro da "zona de perigo" do BCE de abaixo de 1 por cento.

A inflação ao consumidor anual nos 18 países que compartilham o euro acelerou para 0,7 por cento em abril ante 0,5 por cento em março, que havia sido o nível mais baixo desde o final de 2009, informou nesta quarta-feira a agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat.

A leitura ficou abaixo da expectativa de 0,8 por cento em pesquisa da Reuters apesar dos gastos mais altos no período de Páscoa, refletindo a fraca condição da economia da zona do euro após uma longa recessão e com o desemprego em níveis quase recordes.

A falta de uma aceleração clara nos preços ao consumidor vai manter a pressão sobre o BCE para que ele aja buscando estimular a economia, embora a expectativa seja de que não faça isso na sua próxima reunião de política, em 8 de maio.

"Eles provavelmente vão esperar até as projeções em junho. Isso lhes dará uma ideia melhor para o cenário", disse Paul Robson, estrategista sênior do RBS.

O BCE vai publicar projeções atualizadas para inflação e crescimento até 2016 na reunião de junho.

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