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Inflação dos paulistanos sobe 6,41% em 2012, diz Dieese

Dos dez grupos que compõem o ICV, quatro apresentaram em 2012 variações superiores à taxa acumulada no ano: despesas pessoais, alimentação, educação e leitura e saúde

Cesta de frutas: no grupo alimentação, os produtos in natura e semielaborados tiveram alta de 9,16% (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 12h41.

São Paulo - O Índice do Custo de Vida (ICV) do paulistano desacelerou para 0,43% em dezembro, ante 0,57% em novembro, informou o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( Dieese ), nesta terça-feira.

O resultado, porém, não foi suficiente para impedir que o ICV de 2012 registrasse alta em relação a 2011. No ano passado, o ICV teve avanço de 6,41%, na comparação com 6,09% em 2011 - incremento de 0,32 ponto porcentual.

Dos dez grupos que compõem o ICV, quatro apresentaram em 2012 variações superiores à taxa acumulada no ano (6,41%): despesas pessoais (14,06%), alimentação (9,98%), educação e leitura (8,71%) e saúde (6,82%). Taxas menores foram verificadas nos grupos habitação (5,96%), despesas diversas (4,58%), recreação (1,78%), vestuário (0,41%), transporte (-0,24%) e equipamento doméstico (-2,31%).

No caso das despesas pessoais, os dois subgrupos registraram taxas elevadas: fumo e acessórios (19,21%) e higiene e beleza (9,81%). Os itens com variações anuais mais expressivas foram perfume (32,92%), cigarro (19,66%), desodorante (17,97%), pasta de dente (13,96%), serviços pessoais (9,80%), tintura para cabelo (9,63%), sabonete (8,40%) e xampu (7,49%).

No grupo alimentação, os produtos in natura e semielaborados tiveram alta de 9,16%, os produtos da indústria alimentícia avançaram 10,52% e a alimentação fora do domicílio subiu 10,86%. Entre os produtos que mais subiram estão pêssego (50,99%), batata (49,76%), cebola (44,75%), feijão (37,22%), linguiça defumada (37,07%), arroz (35,33%), salsicha (26,91%), óleo (26,40%), cerveja (20,89%), ovos (16,15%), frango (15,15%) e café em pó (15,06%).

O aumento de 8,71% na taxa anual do grupo educação e leitura se deveu à elevação nos dois subgrupos. Na educação, que subiu 8,86%, as variações mais expressivas foram verificadas nos livros didáticos (12,50%), cursos formais (8,91%) e cursos diversos (8,64%). Na leitura, que registrou alta de 6,08%, o principal aumento foi verificado em jornais (14,87%).

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O resultado, porém, não foi suficiente para impedir que o ICV de 2012 registrasse alta em relação a 2011. No ano passado, o ICV teve avanço de 6,41%, na comparação com 6,09% em 2011 - incremento de 0,32 ponto porcentual.

Dos dez grupos que compõem o ICV, quatro apresentaram em 2012 variações superiores à taxa acumulada no ano (6,41%): despesas pessoais (14,06%), alimentação (9,98%), educação e leitura (8,71%) e saúde (6,82%). Taxas menores foram verificadas nos grupos habitação (5,96%), despesas diversas (4,58%), recreação (1,78%), vestuário (0,41%), transporte (-0,24%) e equipamento doméstico (-2,31%).

No caso das despesas pessoais, os dois subgrupos registraram taxas elevadas: fumo e acessórios (19,21%) e higiene e beleza (9,81%). Os itens com variações anuais mais expressivas foram perfume (32,92%), cigarro (19,66%), desodorante (17,97%), pasta de dente (13,96%), serviços pessoais (9,80%), tintura para cabelo (9,63%), sabonete (8,40%) e xampu (7,49%).

No grupo alimentação, os produtos in natura e semielaborados tiveram alta de 9,16%, os produtos da indústria alimentícia avançaram 10,52% e a alimentação fora do domicílio subiu 10,86%. Entre os produtos que mais subiram estão pêssego (50,99%), batata (49,76%), cebola (44,75%), feijão (37,22%), linguiça defumada (37,07%), arroz (35,33%), salsicha (26,91%), óleo (26,40%), cerveja (20,89%), ovos (16,15%), frango (15,15%) e café em pó (15,06%).

O aumento de 8,71% na taxa anual do grupo educação e leitura se deveu à elevação nos dois subgrupos. Na educação, que subiu 8,86%, as variações mais expressivas foram verificadas nos livros didáticos (12,50%), cursos formais (8,91%) e cursos diversos (8,64%). Na leitura, que registrou alta de 6,08%, o principal aumento foi verificado em jornais (14,87%).

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