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Inflação deve ser de 3,7% em 2018, prevê diretor do BC

O diretor afirmou que alguns setores da economia já estão demonstrando recuperação, e citou exemplos como as vendas no varejo em alta

BC: "Temos uma recuperação consistente no Brasil" (Gustavo Gomes/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de março de 2018 às 20h50.

Rio - O diretor de política econômica do Banco Central , Carlos Viana, estimou nesta sexta-feira, 2, que a inflação este ano deve ficar em 3,7% e para 2019 e 2020 a expectativa é de que suba para 4%.

"Temos uma recuperação consistente no Brasil. Em paralelo com a expansão, a inflação deve chegar mais perto das economias avançadas", avaliou, no encerramento da II Latin American Investment Conference 2018, promovida pela CFA Society Brasil.

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Ele afirmou que alguns setores da economia já estão demonstrando recuperação, e citou exemplos como as vendas no varejo em alta e começo de uma recuperação no setor de manufaturados.

"As vendas no varejo estão em recuperação, a manufatura também começou a se recuperar. Os serviços também estão, digamos, em um ziguezague, mas, se olhar bem, há tendência clara de recuperação do setor de serviços", afirmou. Ele destacou ainda a recuperação do crédito como um dos fatores que vão ajudar na recuperação econômica do País.

Segundo ele, a autonomia do Banco Central está na agenda do governo e é fundamental para que o banco execute as políticas governamentais. Segundo ele, isso não quer dizer que o BC tomará decisões sozinho. "A decisão (das políticas) é tomada pelo governo e o BC precisa ter proteção e meios para buscar essas metas, por isso a autonomia é importante", afirmou.

"(A autonomia) é um assunto muito caro para nós, e está na nossa agenda há muito tempo. Essa reforma tem a ver com a previsibilidade, buscar as demandas da política monetária nacional", completou.

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