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Inflação da zona do euro desacelera inesperadamente

Expectativa do mercado era de aceleração, devido principalmente à forte queda dos custos de energia

Inflação: alta dos preços ao consumidor nos países que compartilham o euro desacelerou para 0,7 por cento no primeiro mês de 2014 na comparação anual (Arquivo)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 07h51.

Bruxelas - A alta dos preços ao consumidor na zona do euro desacelerou em janeiro, ante expectativa do mercado de aceleração, devido principalmente à forte queda dos custos de energia, complicando a tarefa do Banco Central Europeu de sustentar a frágil economia do bloco.

A alta dos preços ao consumidor nos países que compartilham o euro desacelerou para 0,7 por cento no primeiro mês de 2014 na comparação anual, ante 0,8 por cento em dezembro, mostraram dados da Eurostat nesta sexta-feira.

A última vez que a inflação atingiu o nível de 0,7 por cento foi em outubro, a leitura mais baixa em quase quatro anos.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que a inflação ao consumidor acelerasse levemente para 0,9 por cento em janeiro, nível que ainda fica abaixo da meta do BCE de perto mas abaixo de 2 por cento.

A desaceleração em janeiro foi provocada por uma queda de 1,2 por cento no volátil preço da energia, que havia ficado estável no mês anterior. O custo de alimentos, álcool e tabaco avançou 1,7 por cento na comparação anual.

Embora o presidente do BC, Mario Draghi, tenha dito em janeiro que a deflação não está ameaçando a zona do euro, vários países já sofrem com ela e o Fundo Monetário Internacional alertou que a deflação é um risco potencial.

Em outro relatório, a Eurostat informou que a taxa de desemprego na zona do euro permaneceu perto da máxima recorde, em 12 por cento, pelo terceiro mês seguido. A expectativa é que ela diminua apenas muito pouco nos próximos trimestres.

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A última vez que a inflação atingiu o nível de 0,7 por cento foi em outubro, a leitura mais baixa em quase quatro anos.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que a inflação ao consumidor acelerasse levemente para 0,9 por cento em janeiro, nível que ainda fica abaixo da meta do BCE de perto mas abaixo de 2 por cento.

A desaceleração em janeiro foi provocada por uma queda de 1,2 por cento no volátil preço da energia, que havia ficado estável no mês anterior. O custo de alimentos, álcool e tabaco avançou 1,7 por cento na comparação anual.

Embora o presidente do BC, Mario Draghi, tenha dito em janeiro que a deflação não está ameaçando a zona do euro, vários países já sofrem com ela e o Fundo Monetário Internacional alertou que a deflação é um risco potencial.

Em outro relatório, a Eurostat informou que a taxa de desemprego na zona do euro permaneceu perto da máxima recorde, em 12 por cento, pelo terceiro mês seguido. A expectativa é que ela diminua apenas muito pouco nos próximos trimestres.

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