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Inflação chinesa tem menor aumento em dois anos

Nos primeiros sete meses do ano, a inflação do país, a segunda economia do mundo, foi de 3,1% interanual, disse o Escritório Nacional de Estatísticas

Mercado em Pequim: os especialistas consideram que o controle da inflação permite que o governo flexibilize sua política monetária e tente acelerar o crescimento do país (©AFP / Ed Jones)
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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 18h29.

Pequim - A inflação na China subiu 1,8% em julho com relação ao mesmo mês de 2011, a menor elevação interanual da taxa desde janeiro de 2010, quando o aumento dos preços foi de 1,5% com relação a janeiro de 2009, disse nesta quinta-feira o governo.

Nos primeiros sete meses do ano, a inflação do país, a segunda economia do mundo, foi de 3,1% interanual, disse o Escritório Nacional de Estatísticas.

"A inflação continua baixando rapidamente e põe em evidência a falta de atividade que o governo tenta compensar aumentando os investimentos estatais", explicaram os economistas da IHS Global Insight.

Segundo este instituto, "a deflação, e não a inflação, é a primeira ameaça de curto prazo enfrentada pela economia chinesa".

Os especialistas consideram que o controle da inflação permite que o governo flexibilize sua política monetária e tome medidas para acelerar o crescimento do país, que tem desacelerado.

No segundo trimestre de 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 7,6%, a pior cifra desde o início da crise mundial em 2008-2009, o que implica no sexto trimestre consecutivo de desaceleração.

As bolsas asiáticas e europeias reagiram bem aos dados de hoje, pois, segundo economistas do IHS, elas abrem a via para que o governo chinês tome medidas para estimular a economia, como baixar as taxas de juros ou realizar investimentos públicos.

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Nos primeiros sete meses do ano, a inflação do país, a segunda economia do mundo, foi de 3,1% interanual, disse o Escritório Nacional de Estatísticas.

"A inflação continua baixando rapidamente e põe em evidência a falta de atividade que o governo tenta compensar aumentando os investimentos estatais", explicaram os economistas da IHS Global Insight.

Segundo este instituto, "a deflação, e não a inflação, é a primeira ameaça de curto prazo enfrentada pela economia chinesa".

Os especialistas consideram que o controle da inflação permite que o governo flexibilize sua política monetária e tome medidas para acelerar o crescimento do país, que tem desacelerado.

No segundo trimestre de 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 7,6%, a pior cifra desde o início da crise mundial em 2008-2009, o que implica no sexto trimestre consecutivo de desaceleração.

As bolsas asiáticas e europeias reagiram bem aos dados de hoje, pois, segundo economistas do IHS, elas abrem a via para que o governo chinês tome medidas para estimular a economia, como baixar as taxas de juros ou realizar investimentos públicos.

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