Economia

Inflação avança em São Paulo puxada por saúde e habitação

Habitação foi o grupo que mais pressionou o orçamento das famílias com renda entre um e dez salários mínimos


	 Pela décima vez consecutiva, os preços no grupo alimentação indicaram queda na média (-0,43%)
 (Getty Images)

Pela décima vez consecutiva, os preços no grupo alimentação indicaram queda na média (-0,43%) (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 13h02.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na cidade de São Paulo fechou agosto em alta de 0,34% ante 0,16%, em julho. Dos sete grupos pesquisados, habitação foi o que mais pressionou o orçamento das famílias com renda entre um e dez salários mínimos, com variação de 1,2% ante 0,45%. Os dados são calculados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

A segunda maior alta foi registrada em saúde com 0,34%. Essa taxa, no entanto, mostra que os aumentos estão perdendo força: em julho, o índice ficou em 0,58% e, na terceira prévia de agosto, 0,38%.

Pela décima vez consecutiva, os preços no grupo alimentação indicaram queda na média (-0,43%). Esse recuo, porém, foi menos intenso do que o registrado em julho (-0,58%). Em transportes, o índice aumentou de 0,04% para 0,11%. Já em despesas pessoais, houve decréscimo com a taxa passando de 1,03% para 0,25%.

No grupo vestuário, os preços recuaram pela sétima vez seguida (-0,22%), mas indicando que a temporada de preços em baixa está no fim. Em julho, a taxa havia ficado em -0,57% e, no último levantamento em -0,43%. E, em educação, o índice ficou em 0,01% ante 0,34%.

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