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Indústrias cortam salários e reduzem produção, diz CNI

São Paulo, 07 de agosto (Portal EXAME) As indústrias brasileiras cortaram salários e reduziram a produção para suportar a queda nas vendas, mostra o relatório de Indicadores Industriais divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira (7/8). De acordo com o levantamento, os salários de junho registraram uma pequena alta de 0,86% em relação […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h56.

São Paulo, 07 de agosto (Portal EXAME) As indústrias brasileiras cortaram salários e reduziram a produção para suportar a queda nas vendas, mostra o relatório de Indicadores Industriais divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira (7/8).

De acordo com o levantamento, os salários de junho registraram uma pequena alta de 0,86% em relação a maio, mas acumularam no primeiro semestre deste ano uma retração de 6,72% e figuram no levantamento como a variável de pior desempenho entre os indicadores avaliados neste ano. O nível de utilização da capacidade instalada, que mede o ritmo da produção, caiu para 79,2% em junho, atingindo o menor patamar desde dezembro de 2001. Sete dos 12 estados pesquisados aumentaram a ociosidade de sua capacidade produtiva em junho, em relação a maio. Os destaques foram Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro.

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Na avaliação da CNI, as empresas tentam contornar a queda das vendas. Em junho, houve retração de 3,96% nas vendas reais, em relação a maio, o que configura o desempenho mais fraco do ano. Em relação a junho do ano passado, o resultado ficou negativo em 3,11% (o que representa o terceiro mês com resultado negativo quando comparado ao ano passado).

No acumulado do ano, houve um aumento de 0,77% nas vendas, mas para a CNI, o resultado positivo não significa uma melhorar. O resultado também traduz desaceleração, pois no acumulado do primeiro trimestre o resultado havia sido de 4,71% , diz o levantamento realizado pela entidade.

A queda nas vendas aparece também quando se avalia o indicador dessazonalizado, ou seja, descontando-se as influências típicas do mês. Neste caso, a vendas caíram 1,47% -o pior resultado para um mês de junho toda a série pesquisada.

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