Indústria segue insegura sobre exportações, diz Abimaq
O presidente da associação disse que a indústria de transformação e de bens de capital ainda está insegura para retomar exportações, diante do dólar
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2015 às 16h22.
Ribeirão Preto - O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza, afirmou nesta segunda-feira, 23, que a indústria de transformação e de bens de capital ainda está insegura para retomar as exportações , diante da instabilidade da moeda norte-americana.
Segundo ele, o processo para que a indústria brasileira reconquiste as exportações é lento e ainda passa pela retomada da confiança perdida junto ao cliente externo.
"Reconquistar as exportações é um processo lento, porque a indústria não reage como a venda de commodities, por exemplo, que tem um resultado imediato. É preciso reconquistar clientes e passar a segurança de que os preços vão permanecer competitivos", afirmou.
"O fabricante precisa ter a confiança na estabilidade do dólar e isso ainda não temos. É preciso certa segurança no andamento do câmbio brasileiro e isso levará meses", completou.
Segundo Pastoriza, se o dólar seguir no atual patamar, acima de R$ 3, ou mesmo subir, o aumento das exportações do setor de máquinas e equipamentos só será sentido em 2016. Além da retomada da competitividade externa e dos clientes, será necessário remontar as estruturas no exterior.
"Após reconquistar o cliente, é preciso montar uma estrutura para repor peças e ainda treinar pessoas para a manutenção lá fora. É um trabalho que demora mais de um ano para ter efeito", ratificou o presidente da Abimaq.
Pastoriza admitiu que a alta do dólar traz uma retomada imediata da competitividade das indústrias brasileiras no mercado interno. No entanto, essa competitividade é limitada pelo aumento nos custos de componentes importados - que substituíram totalmente os nacionais no processo fabril - e ainda pelo aumento nos preços da energia elétrica e do diesel. A alta dos juros é outro complicador.
"O tarifaço do governo e o aumento dos juros amortecem os ganhos de competitividade gerados pelo dólar no mercado interno", concluiu o presidente da Abimaq.
Ribeirão Preto - O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza, afirmou nesta segunda-feira, 23, que a indústria de transformação e de bens de capital ainda está insegura para retomar as exportações , diante da instabilidade da moeda norte-americana.
Segundo ele, o processo para que a indústria brasileira reconquiste as exportações é lento e ainda passa pela retomada da confiança perdida junto ao cliente externo.
"Reconquistar as exportações é um processo lento, porque a indústria não reage como a venda de commodities, por exemplo, que tem um resultado imediato. É preciso reconquistar clientes e passar a segurança de que os preços vão permanecer competitivos", afirmou.
"O fabricante precisa ter a confiança na estabilidade do dólar e isso ainda não temos. É preciso certa segurança no andamento do câmbio brasileiro e isso levará meses", completou.
Segundo Pastoriza, se o dólar seguir no atual patamar, acima de R$ 3, ou mesmo subir, o aumento das exportações do setor de máquinas e equipamentos só será sentido em 2016. Além da retomada da competitividade externa e dos clientes, será necessário remontar as estruturas no exterior.
"Após reconquistar o cliente, é preciso montar uma estrutura para repor peças e ainda treinar pessoas para a manutenção lá fora. É um trabalho que demora mais de um ano para ter efeito", ratificou o presidente da Abimaq.
Pastoriza admitiu que a alta do dólar traz uma retomada imediata da competitividade das indústrias brasileiras no mercado interno. No entanto, essa competitividade é limitada pelo aumento nos custos de componentes importados - que substituíram totalmente os nacionais no processo fabril - e ainda pelo aumento nos preços da energia elétrica e do diesel. A alta dos juros é outro complicador.
"O tarifaço do governo e o aumento dos juros amortecem os ganhos de competitividade gerados pelo dólar no mercado interno", concluiu o presidente da Abimaq.