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Indústria na zona do euro estagnou em novembro

Novas encomendas caíram no ritmo mais rápido em 19 meses apesar da pesada redução de preços

Zona do euro: situação é preocupante para os membros do Banco Central Europeu, que lutam para impulsionar o crescimento (Daniel Roland/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 07h35.

Londres - O crescimento industrial na zona do euro estagnou em novembro e as novas encomendas caíram no ritmo mais rápido em 19 meses apesar da pesada redução de preços , pintando um quadro sombrio para os próximos meses, mostrou a pesquisa Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) nesta segunda-feira.

A situação é preocupante para os membros do Banco Central Europeu, que lutam para impulsionar o crescimento e afastar-se da inflação perigosamente baixa.

A atividade industrial recuou na Alemanha, França e Itália, três das maiores economias do bloco. "A situação na produção da região do euro é pior do que se pensava... Existe risco de que está se espalhando a partir do núcleo para toda a região", disse o economista-chefe da Markit, responsável pelo índice, Chris Williamson.

O PMI de novembro ficou em 50,1, nível mais baixo desde junho de 2013 e menor do que o resultado preliminar de 50.4, assim como do nível de outubro, que havia sido 50,6.

O número ficou logo acima da marca de 50 que separa crescimento de retração e, em um sinal de que há pouca perspectiva de melhora em dezembro, o subíndice que mede novas encomendas permaneceu abaixo da linha de crescimento pelo terceiro mês seguido, chegando a 48,7, mínima em 19 meses.

O índice de produção caiu para 51,2 em novembro, ante 51,5 em outubro, resultado bem abaixo da estimativa preliminar de 51,8.

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A situação é preocupante para os membros do Banco Central Europeu, que lutam para impulsionar o crescimento e afastar-se da inflação perigosamente baixa.

A atividade industrial recuou na Alemanha, França e Itália, três das maiores economias do bloco. "A situação na produção da região do euro é pior do que se pensava... Existe risco de que está se espalhando a partir do núcleo para toda a região", disse o economista-chefe da Markit, responsável pelo índice, Chris Williamson.

O PMI de novembro ficou em 50,1, nível mais baixo desde junho de 2013 e menor do que o resultado preliminar de 50.4, assim como do nível de outubro, que havia sido 50,6.

O número ficou logo acima da marca de 50 que separa crescimento de retração e, em um sinal de que há pouca perspectiva de melhora em dezembro, o subíndice que mede novas encomendas permaneceu abaixo da linha de crescimento pelo terceiro mês seguido, chegando a 48,7, mínima em 19 meses.

O índice de produção caiu para 51,2 em novembro, ante 51,5 em outubro, resultado bem abaixo da estimativa preliminar de 51,8.

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