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Indústria gráfica tem déficit de US$ 269,5 mi em 2013

O montante representa uma expansão de 13% em relação ao déficit de 2012 e é o sétimo resultado negativo consecutivo do setor

Livros: segundo a Abigraf, o principal destaque na ponta importadora foi registrado no segmento de itens editoriais, como livros e revistas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 16h39.

São Paulo - O déficit comercial da indústria gráfica brasileira alcançou US$ 269,5 milhões em 2013, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 22, pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf).

O montante representa uma expansão de 13% em relação ao déficit de 2012 e é o sétimo resultado negativo consecutivo do setor. Nesse período, a pior marca foi alcançada em 2011 (US$ 294,5 milhões). O último foi de 64,4 milhões, em 2006.

A balança comercial da indústria brasileira registrou importação de US$ 548,6 milhões em produtos gráficos e US$ 279,1 milhões em exportações em 2013. As compras externas cresceram 2% em relação ao ano anterior, em contraste a uma queda de 6% das vendas internacionais.

Segundo a Abigraf, o principal destaque na ponta importadora foi registrado no segmento de itens editoriais, como livros e revistas, com US$ 185,9 milhões ou 34% das importações. Em volume, foram importadas 28 mil toneladas, ou 28% do total de 101,5 mil toneladas movimentadas.

Entre as exportações, destaque para o segmento de embalagens, com venda total de US$ 108,1 milhões, ou 38,7% da receita com transações internacionais. Esse segmento movimentou 66,9 mil toneladas, ou 75,7% de toda a produção gráfica exportada em 2013 (88,4 mil toneladas).

Para tentar frear essa tendência de resultados, a entidade defende a adoção de uma margem de preferência nas compras públicas de livros, além da alíquota zero de PIS e Cofins sobre livros e periódicos.

Na visão da Abigraf, essa medida é fundamental para garantir a isonomia tributária em relação ao produto importado, que não é tributado por PIS/Cofins.

"Prosseguimos com as gestões relativas à redução das importações de produtos e serviços gráficos, em especial aquelas feitas de países que não se pautam por normas econômicas civilizadas", destacou em nota o presidente nacional da Abigraf, Fabio Arruda Mortara, em referência principalmente à concorrência de países asiáticos.

China e Hong Kong aparecem entre os principais fornecedores externos de livros e revistas para o Brasil.

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São Paulo - O déficit comercial da indústria gráfica brasileira alcançou US$ 269,5 milhões em 2013, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 22, pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf).

O montante representa uma expansão de 13% em relação ao déficit de 2012 e é o sétimo resultado negativo consecutivo do setor. Nesse período, a pior marca foi alcançada em 2011 (US$ 294,5 milhões). O último foi de 64,4 milhões, em 2006.

A balança comercial da indústria brasileira registrou importação de US$ 548,6 milhões em produtos gráficos e US$ 279,1 milhões em exportações em 2013. As compras externas cresceram 2% em relação ao ano anterior, em contraste a uma queda de 6% das vendas internacionais.

Segundo a Abigraf, o principal destaque na ponta importadora foi registrado no segmento de itens editoriais, como livros e revistas, com US$ 185,9 milhões ou 34% das importações. Em volume, foram importadas 28 mil toneladas, ou 28% do total de 101,5 mil toneladas movimentadas.

Entre as exportações, destaque para o segmento de embalagens, com venda total de US$ 108,1 milhões, ou 38,7% da receita com transações internacionais. Esse segmento movimentou 66,9 mil toneladas, ou 75,7% de toda a produção gráfica exportada em 2013 (88,4 mil toneladas).

Para tentar frear essa tendência de resultados, a entidade defende a adoção de uma margem de preferência nas compras públicas de livros, além da alíquota zero de PIS e Cofins sobre livros e periódicos.

Na visão da Abigraf, essa medida é fundamental para garantir a isonomia tributária em relação ao produto importado, que não é tributado por PIS/Cofins.

"Prosseguimos com as gestões relativas à redução das importações de produtos e serviços gráficos, em especial aquelas feitas de países que não se pautam por normas econômicas civilizadas", destacou em nota o presidente nacional da Abigraf, Fabio Arruda Mortara, em referência principalmente à concorrência de países asiáticos.

China e Hong Kong aparecem entre os principais fornecedores externos de livros e revistas para o Brasil.

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