Indústria diz que corte do juro não basta; lojistas e sindicalistas comemoram
Fiesp e CNI cobram redução da carga tributária e gastos públicos mais austeros; Força Sindical e CNDL mostraram-se satisfeitas
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2012 às 22h59.
Brasília - Após o corte de 0,5 ponto porcentual na taxa Selic , para 8,5% ao ano, divulgado na noite desta quarta-feira, 30, a Fiesp declarou que considera a decisão positiva, mas ainda insuficiente para recuperar a competitividade da indústria brasileira. A federação pede medidas que reduzam a carga tributária, o custo de energia elétrica e a burocracia, além de iniciativas que possam melhorar a infraestrutura e logística no País.
Em uníssono, a CNI avaliou que a redução "é essencial diante da crise internacional", mas pondera que "é importante que a essa redução se some maior austeridade nos gastos públicos, de forma a não prejudicar o atual cenário inflacionário benéfico".
Enquanto a indústria não se mostra inteiramente satisfeita, sindicalistas e lojistas celebram a medida. Para a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), corte "é um marco para o Brasil pós-ditadura". Na opinião do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o juro real baixo "está sendo alcançado do jeito certo, ou seja, com juros baixos e inflação sob controle".
A Força Sindical acrescentou ao fato de a redução ser, em sua opinião, "um alento para a fraqueza industrial do País" a vantagem de que os juros mais baixos combatem a especulação, que para a organização "é um mecanismo perverso que inibe a produção, o consumo e a geração de novos postos de trabalho".
Segundo nota assinada pelo presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres, "ao promover uma nova queda na Taxa Básica de Juros, o governo dá um incentivo para a economia, que cresce em ritmo muito lento".
Brasília - Após o corte de 0,5 ponto porcentual na taxa Selic , para 8,5% ao ano, divulgado na noite desta quarta-feira, 30, a Fiesp declarou que considera a decisão positiva, mas ainda insuficiente para recuperar a competitividade da indústria brasileira. A federação pede medidas que reduzam a carga tributária, o custo de energia elétrica e a burocracia, além de iniciativas que possam melhorar a infraestrutura e logística no País.
Em uníssono, a CNI avaliou que a redução "é essencial diante da crise internacional", mas pondera que "é importante que a essa redução se some maior austeridade nos gastos públicos, de forma a não prejudicar o atual cenário inflacionário benéfico".
Enquanto a indústria não se mostra inteiramente satisfeita, sindicalistas e lojistas celebram a medida. Para a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), corte "é um marco para o Brasil pós-ditadura". Na opinião do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o juro real baixo "está sendo alcançado do jeito certo, ou seja, com juros baixos e inflação sob controle".
A Força Sindical acrescentou ao fato de a redução ser, em sua opinião, "um alento para a fraqueza industrial do País" a vantagem de que os juros mais baixos combatem a especulação, que para a organização "é um mecanismo perverso que inibe a produção, o consumo e a geração de novos postos de trabalho".
Segundo nota assinada pelo presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres, "ao promover uma nova queda na Taxa Básica de Juros, o governo dá um incentivo para a economia, que cresce em ritmo muito lento".