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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h25.
Pelo terceiro mês consecutivo, a indústria contratou mais do que demitiu. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o emprego na indústria teve um crescimento de 0,2% em julho em relação ao mês anterior. Desde maio, o número de vagas cresceu 1,7%. E na comparação com julho de 2003, ano em que a produção industrial sofreu uma retração, o crescimento do mês retrasado foi de 2,3%, a maior marca desde 2002, quando começou a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do IBGE.
O incremento de 0,2% nos empregos não resultou em aumento real na folha de pagamento. Em comparação a junho, a indústria desembolsou a mesma quantia com a remuneração dos empregados. No entanto, de janeiro a julho comparado ao mesmo período do ano passado, a folha teve um aumento de 9%. Esse incremento explica parte do aumento das compras por parte dos consumidores brasileiros (se você é assinante ou comprador de EXAME em bancas, leia também a reportagem da revista sobre a retomada da economia).
O resultado, segundo o IBGE, foi influenciado pelo crescimento no setor de máquinas e equipamentos de São Paulo e pelo avanço atípico revelado nas indústrias extrativas do Rio de Janeiro, cujos empregados receberam bônus e participações nos lucros.