Indústria aumenta faturamento apesar de atividade estagnada
Faturamento da indústria cresceu 3,8% no ano passado em comparação com 2012, apesar do nível de atividade das fábricas ter crescido apenas 0,1%
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 12h29.
Rio de Janeiro - O faturamento da indústria brasileira cresceu 3,8% no ano passado em comparação com 2012 apesar do nível de atividade das fábricas, medido pelas horas trabalhadas, ter crescido apenas 0,1%, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ).
O aumento da receita das fábricas em 2013 foi o maior anual nos últimos três anos, segundo o relatório Indicadores Industriais.
A estagnação do nível de atividade das fábricas também não impediu que o setor registrasse no ano passado um aumento no número de empregados, nos recursos destinados a salários, no rendimento dos trabalhadores e no uso da capacidade instalada, segundo a CNI.
"Com esses resultados o setor se recuperou apenas parcialmente do mau desempenho do ano imediatamente anterior", informou a entidade em comunicado, no qual lembrou que em 2012 o nível de atividade das fábricas se reduziu em 1,7% e o faturamento só cresceu 1,1%.
Um baixo desempenho da indústria em 2013 foi anunciado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em seu relatório sobre o crescimento da produção do setor.
De acordo com o organismo estatal, a produção das fábricas cresceu apenas 1,2% em 2013, uma taxa insuficiente para compensar a retração de 2,5% que o setor sofreu em 2012.
Esse resultado fez vários analistas anunciarem que reduzirão a previsão de crescimento econômico para o Brasil em 2013, que era de 2,3%, já que não esperavam uma expansão tão baixa de um setor que responde por quase um terço da economia nacional.
A CNI advertiu além disso que os indicadores de dezembro deixaram em dúvida uma possível recuperação da indústria neste ano.
Segundo a CNI, o número de horas trabalhadas na produção nas indústrias brasileiras caiu 2,5% em dezembro, pior resultado desde maio, quando o nível de atividade se reduziu em 3,6%.
"Os principais indicadores da indústria foram positivos em 2013 em geral apesar do comportamento de dezembro, quando todos os indicadores registraram retração", de acordo com o comunicado.
No relatório divulgado na terça-feira, o IBGE já tinha advertido que a produção industrial brasileira se reduziu 3,5% em dezembro em relação a novembro, pior resultado no ano.
De acordo com os dados da CNI, o nível de emprego na indústria cresceu 0,8% no ano passado, acima do 0,4% registrado em 2012, enquanto a massa salarial se expandiu 1,7%.
"Os indicadores do mercado de trabalho na indústria mostram resultados positivos em 2013 apesar das fábricas operarem com baixa intensidade", segundo a CNI.
A entidade destacou igualmente que o uso médio da capacidade instalada das fábricas cresceu 0,3% pontos no ano passado.
As fábricas operaram em dezembro de 2013 com 81,4% de sua capacidade instalada.
Rio de Janeiro - O faturamento da indústria brasileira cresceu 3,8% no ano passado em comparação com 2012 apesar do nível de atividade das fábricas, medido pelas horas trabalhadas, ter crescido apenas 0,1%, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ).
O aumento da receita das fábricas em 2013 foi o maior anual nos últimos três anos, segundo o relatório Indicadores Industriais.
A estagnação do nível de atividade das fábricas também não impediu que o setor registrasse no ano passado um aumento no número de empregados, nos recursos destinados a salários, no rendimento dos trabalhadores e no uso da capacidade instalada, segundo a CNI.
"Com esses resultados o setor se recuperou apenas parcialmente do mau desempenho do ano imediatamente anterior", informou a entidade em comunicado, no qual lembrou que em 2012 o nível de atividade das fábricas se reduziu em 1,7% e o faturamento só cresceu 1,1%.
Um baixo desempenho da indústria em 2013 foi anunciado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em seu relatório sobre o crescimento da produção do setor.
De acordo com o organismo estatal, a produção das fábricas cresceu apenas 1,2% em 2013, uma taxa insuficiente para compensar a retração de 2,5% que o setor sofreu em 2012.
Esse resultado fez vários analistas anunciarem que reduzirão a previsão de crescimento econômico para o Brasil em 2013, que era de 2,3%, já que não esperavam uma expansão tão baixa de um setor que responde por quase um terço da economia nacional.
A CNI advertiu além disso que os indicadores de dezembro deixaram em dúvida uma possível recuperação da indústria neste ano.
Segundo a CNI, o número de horas trabalhadas na produção nas indústrias brasileiras caiu 2,5% em dezembro, pior resultado desde maio, quando o nível de atividade se reduziu em 3,6%.
"Os principais indicadores da indústria foram positivos em 2013 em geral apesar do comportamento de dezembro, quando todos os indicadores registraram retração", de acordo com o comunicado.
No relatório divulgado na terça-feira, o IBGE já tinha advertido que a produção industrial brasileira se reduziu 3,5% em dezembro em relação a novembro, pior resultado no ano.
De acordo com os dados da CNI, o nível de emprego na indústria cresceu 0,8% no ano passado, acima do 0,4% registrado em 2012, enquanto a massa salarial se expandiu 1,7%.
"Os indicadores do mercado de trabalho na indústria mostram resultados positivos em 2013 apesar das fábricas operarem com baixa intensidade", segundo a CNI.
A entidade destacou igualmente que o uso médio da capacidade instalada das fábricas cresceu 0,3% pontos no ano passado.
As fábricas operaram em dezembro de 2013 com 81,4% de sua capacidade instalada.