Exame Logo

Índice PMI mostra contração mais forte na zona do euro

Pesquisa do instituto Markit mostra que junho é o quinto mês consecutivo em que a atividade nos 17 países do bloco

Levantamento também mostra que as potências Alemanha e França foram puxadas pela contração (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 09h10.

Londres - A contração do setor privado da zona do euro está mostrando-se cada vez mais forte, de acordo com pesquisas Índice de Gerentes de Compras (PMI) do instituto Markit nesta quinta-feira, uma vez que a queda de novas encomendas e do nível de emprego afetam a confiança.

Junho é o quinto mês consecutivo em que a atividade nos 17 países do bloco declina, arrastando as potências Alemanha e França e provavelmente elevando os pedidos para que o Banco Central Europeu (BCE) adote medidas para dar suporte à economia.

O PMI Composto do instituto Markit, uma combinação dos setores de serviços e indústria e considerado um guia para o crescimento, ficou estável em 46,0 em junho, menor nível desde junho de 2009, quando o bloco enfrentava uma forte recessão.

O resultado preliminar foi melhor do que os 45,5 previstos por economistas, mas ficou abaixo da marca de 50, que divide crescimento de contração em nove dos últimos 10 meses.

"É uma preocupante contração que estamos vendo e está se espalhando a partir da periferia, que tem caído a uma taxa elevada, até a Alemanha. Está se tornando mais profunda e generalizada", disse Chris Williamson, economista chefe do Markit.

Os dados indicam um segundo trimestre de contração, de cerca de 0,6 por cento, de acordo com o Markit.

Depois de ficar estável no início do ano, a economia do bloco vai contrair 0,2 por cento no trimestre atual e escapará por pouco da recessão ao estagnar de novo em seguida, de acordo com economistas consultados pela Reuters na semana passada.

Em meio ao forte cenário de incertezas, o otimismo entre os participantes da pesquisa do Markit atingiu o menor nível desde março de 2009. O índice de expectativas de negócios para empresas de serviços caiu para 50,8 ante 57,4 em maio, a maior queda em um mês desde o colapso do Lehman Brothers no final de 2008.

O PMI para o setor de serviços subiu para 46,8 ante 46,7 em maio, superando as expectativas de 46,4, mas ficando abaixo da marca de 50 pela quinta vez seguida.

O cenário foi similar para o setor industrial, que guiou grande parte da recuperação do bloco depois da última recessão, mas sofreu um declínio pelo 11o mês seguido.

A sua leitura de 44,8 foi a menor desde junho de 2009 e ficou aquém da estimativa de 44,9. O índice de produção para o setor caiu para 44,4 ante 44,6, a menor leitura desde maio de 2009.

Veja também

Londres - A contração do setor privado da zona do euro está mostrando-se cada vez mais forte, de acordo com pesquisas Índice de Gerentes de Compras (PMI) do instituto Markit nesta quinta-feira, uma vez que a queda de novas encomendas e do nível de emprego afetam a confiança.

Junho é o quinto mês consecutivo em que a atividade nos 17 países do bloco declina, arrastando as potências Alemanha e França e provavelmente elevando os pedidos para que o Banco Central Europeu (BCE) adote medidas para dar suporte à economia.

O PMI Composto do instituto Markit, uma combinação dos setores de serviços e indústria e considerado um guia para o crescimento, ficou estável em 46,0 em junho, menor nível desde junho de 2009, quando o bloco enfrentava uma forte recessão.

O resultado preliminar foi melhor do que os 45,5 previstos por economistas, mas ficou abaixo da marca de 50, que divide crescimento de contração em nove dos últimos 10 meses.

"É uma preocupante contração que estamos vendo e está se espalhando a partir da periferia, que tem caído a uma taxa elevada, até a Alemanha. Está se tornando mais profunda e generalizada", disse Chris Williamson, economista chefe do Markit.

Os dados indicam um segundo trimestre de contração, de cerca de 0,6 por cento, de acordo com o Markit.

Depois de ficar estável no início do ano, a economia do bloco vai contrair 0,2 por cento no trimestre atual e escapará por pouco da recessão ao estagnar de novo em seguida, de acordo com economistas consultados pela Reuters na semana passada.

Em meio ao forte cenário de incertezas, o otimismo entre os participantes da pesquisa do Markit atingiu o menor nível desde março de 2009. O índice de expectativas de negócios para empresas de serviços caiu para 50,8 ante 57,4 em maio, a maior queda em um mês desde o colapso do Lehman Brothers no final de 2008.

O PMI para o setor de serviços subiu para 46,8 ante 46,7 em maio, superando as expectativas de 46,4, mas ficando abaixo da marca de 50 pela quinta vez seguida.

O cenário foi similar para o setor industrial, que guiou grande parte da recuperação do bloco depois da última recessão, mas sofreu um declínio pelo 11o mês seguido.

A sua leitura de 44,8 foi a menor desde junho de 2009 e ficou aquém da estimativa de 44,9. O índice de produção para o setor caiu para 44,4 ante 44,6, a menor leitura desde maio de 2009.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaEuropaFrançaPaíses ricosUnião Europeia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame