Economia

Preços de Alimentos da FAO cai 1,6% em novembro ante outubro

Preços dos alimentos em queda: na comparação anual, o recuo é de 18%


	Preços dos alimentos em queda: na comparação anual, o recuo é de 18%
 (Alberto Pizzoli/AFP)

Preços dos alimentos em queda: na comparação anual, o recuo é de 18% (Alberto Pizzoli/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 09h52.

São Paulo - O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), divulgado nesta quinta-feira, 3, caiu 1,6% em novembro ante outubro, para 156,7 pontos.

Na comparação anual, o recuo é de 18%. A entidade informou que as cotações de praticamente todos os alimentos cederam no mês passado, com exceção das do açúcar.

O Índice de Preços de Alimentos da FAO acompanha cinco grupos de commodities em mercados internacionais: cereais, carnes, laticínios, óleos vegetais e açúcar.

O indicador para cereais caiu 2,3% em novembro, para 153,7 pontos, com os grãos forrageiros liderando a baixa por causa do clima favorável à colheita nos Estados Unidos, maior produtor e exportador mundial. Este é o menor nível desde junho de 2010.

O item voltado a óleos vegetais cedeu 3,1% no mês passado, para 137,8 pontos, em meio à perspectiva de aumento de área plantada e de produção nas Américas do Norte e do Sul.

Quanto ao índice de laticínios, este recuou 2,9% em novembro, para 151,1 pontos, com sinais de que importadores estão com estoques adequados. Os preços das carnes também diminuíram, para 158,6 pontos (-1,6%).

Já o indicador de açúcar disparou 4,6% em novembro, para 206,5 pontos, no terceiro mês consecutivo de alta, informou a FAO. "O aumento foi motivado pela contínua preocupação sobre atrasos na colheita de cana no Brasil, causados pela precipitação excessiva nas regiões produtoras do Centro-Sul", explicou a FAO.

"Além disso, relatórios indicaram danos induzidos pelo clima às plantações da Índia, Tailândia, África do Sul e Vietnã - outros importantes países produtores.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoInflaçãoONUTrigo

Mais de Economia

Brasil exporta 31 mil toneladas de biscoitos no 1º semestre de 2024

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame